Sempre que tem oportunidade, Dilma Rousseff reafirma seu compromisso com os trabalhadores do Brasil. Nesta quarta-feira (10), mais uma vez, isso aconteceu: “Eu quero dizer para vocês que nós não somos do tipo que muda de lado... Pode pressionar, a gente tem caráter”. E alertou: “Se ficar mudando de lado no primeiro buuu, tá roubado, vai mudar de lado a cada 5 minutos. Quem não tem força, não tem determinação pra ser presidente ou governador, que não se estabeleça. Não aguentam um twitter, quanto mais uma manchete negativa”.
O ex-presidente Lula acompanhou Dilma a evento em Belém (PA), onde realizaram um grande comício com o candidato a governador Helder Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT), candidato ao Senado. O comício contou com a presença de lideranças extrativistas da Amazônia que oficializaram seu apoio à candidata Dilma. Lula observou que “o povo sabe o que era o país 12 anos atrás, sobretudo a juventude que não tinha perspectiva de estudar depois que terminasse o Ensino Médio”, mas que, se depender de determinados meios de comunicação, as pessoas vão ter vontade de sair correndo do Brasil, tamanho é o pessimismo difundido.
Lula lembrou também de um sentimento que o corroía no início de seu primeiro mandato: “Eu pensava: enquanto eu dever pro FMI, eu não vou andar de cabeça erguida”. Hoje, o Brasil é credor do FMI - Fundo Monetário Internacional - e Lula anda de cabeça erguida, assim como todos nós, que temos uma presidenta que nos representa. Lula falou também do orgulho que sentiu pela postura de Dilma ao não ir para os Estados Unidos quando houve denúncias de que o país utilizava métodos de espionagem contra algumas nações, entre elas o Brasil.
O ex-presidente reforçou que o momento agora é de ir a todo lugar (reuniões, igreja, bar, encontros com amigos) e mostrar para as pessoas que é preciso reeleger a Dilma. “Temos que sair daqui com tarefas concretas para cumprir até dia 5 de outubro. Os adversários estão aí a falar mal da Dilma. Nós não estamos apenas prometendo um futuro. Nós temos coisas realizadas”, reforçou Lula. E Dilma hoje pode mesmo falar de futuro, porque muito foi feito e um futuro melhor pode ser almejado. Em seu discurso, ela observou que seu desejo é “que os filhos e netos de qualquer brasileiro e brasileira tenham as mesmas condições de crescer na vida”.
"Esse país era um país muito desigual. A gente sabe que as pessoas não são iguais, mas queremos que as oportunidades sejam as mesmas", afirmou. E lembrou que o Pará foi um dos lugares que mais recebeu profisisonais do Mais Médicos, porque tinha uma grande defasagem. Hoje, 2 milhões de pessoas são atendidas pelo programa no estado.
Dilma observou estar em um lugar muito especial do Brasil, com grandes riquezas e um patrimônio fantástico, que é a Amazônia. E deu boas notícias para a população local: “amanhã sai o edital para que nós façamos a contratação da empresa que construirá o canal que trará uma hidrovia pra cá". Para Dilma, a obra mudará a cara da região, permitindo que a produção de grãos possa sair pelo Norte do país.
A presidenta reafirmou seu compromisso com a criação de empregos, com a consolidação da hidrelétrica de Belo Monte, com a finalização da rodovia BR-163 e, principalmente, com o investimento em educação. Ela explicou todo o processo do pré-sal, da descoberta à extração de petróleo e falou de futuro, lembrando que foi a responsável por sancionar a lei que fará com que “toda riqueza que o governo tirar do petróleo, 75% vá pra educação e os 25% entre saúde e educação. Serão R$ 1,3 trilhão pra fazer creche para as nossas crianças, educação em tempo integral e pagar professor de forma decente, porque sem professor não tem educação de qualidade”
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