sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
PSOL rompe com o PV e lançará candidato próprio
Aliança com Marina Silva foi desfeita após flerte de Gabeira com PSDB no Rio
A Executiva Nacional do PSOL decidiu nesta quinta-feira (21) que o partido lançará candidatura própria à Presidência da República e não apoiará mais a pré-candidata do PV, a senadora Marina Silva. Segundo o secretário-geral do PSOL, Afrânio Boppré, o motivo da ruptura é a aliança entre o PV e o PSDB no Rio de Janeiro.
Boppré disse que o partido tem três pré-candidatos à Presidência. O deputado Babá, o ex-deputado Plínio Arruda Sampaio e o diretor do PSOL em Goiás, Martiniano Cavalcante. A pré-candidatura de Cavalcante foi defendida pela presidente nacional do PSOL, Heloisa Helena, cotada para disputar o Senado.
O secretário também afirmou que o partido não quer a aproximação com nenhum dos candidatos “conservadores” que já estão na pré-disputa pela Presidência, citando José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).
A ruptura entre o PSOL e o PV começou depois que o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) afirmou que poderia disputar o governo do Rio em uma coligação com o PSDB.
A Executiva Nacional do PSOL decidiu nesta quinta-feira (21) que o partido lançará candidatura própria à Presidência da República e não apoiará mais a pré-candidata do PV, a senadora Marina Silva. Segundo o secretário-geral do PSOL, Afrânio Boppré, o motivo da ruptura é a aliança entre o PV e o PSDB no Rio de Janeiro.
Boppré disse que o partido tem três pré-candidatos à Presidência. O deputado Babá, o ex-deputado Plínio Arruda Sampaio e o diretor do PSOL em Goiás, Martiniano Cavalcante. A pré-candidatura de Cavalcante foi defendida pela presidente nacional do PSOL, Heloisa Helena, cotada para disputar o Senado.
O secretário também afirmou que o partido não quer a aproximação com nenhum dos candidatos “conservadores” que já estão na pré-disputa pela Presidência, citando José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).
A ruptura entre o PSOL e o PV começou depois que o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) afirmou que poderia disputar o governo do Rio em uma coligação com o PSDB.
Noticia R7
mortes pela chuva no Estado de São Paulo
Dos 41 mortos soterrados, 36 estavam dentro de suas casas quando foram atingidos
Foto por Caio Arruda/Diário do Grande ABC/Agência Estado
Veja imagens dos alagamentosBarraco onde morava homem de 47 foi atingido e ele morreu na última quinta-feira em Santo André, no ABC paulista
as chuvas que atingiram diversas regiões da cidade de São Paulo desde o dia 1º de dezembro de 2009 até as 7h desta sexta-feira (22) mataram 59 pessoas, sendo nove apenas na última quinta-feira (21).
Cálculo feito pelo R7 a partir da relação das mortes fornecida pela Defesa Civil Estadual aponta o deslizamento de terra como o principal motivo das mortes no Estado de São Paulo. Das 59 pessoas que perderam suas vidas, 41 foram atingidas por deslizamento de terra.
Dessas 41, 36 estavam dentro de suas casas – algumas enquanto dormiam - quando foram surpreendidas pela terra e não tiveram sequer condições de fugir. O segundo motivo mais recorrente está relacionado ao afogamento (11 das 59). Em pelo menos dois casos as pessoas estavam dentro de seus carros quando foram arrastadas pelas enxurradas e não conseguiram escapar. As descargas elétricas foram responsáveis por cinco mortes e outras duas pessoas foram atingidas por deslizamentos de barrancos em estradas.
O boletim emitido nesta sexta-feira pela Defesa Civil Estadual mostra 26 cidades em situação de emergência, duas a mais em relação ao levantamento anterior, divulgado na última quinta-feira (21). São elas: Atibaia, Bofete, Bom Jesus dos Pedões, Caieiras, Caiuá, Capivari, Chavantes, Franco da Rocha, Getulina, Guararema, Inúbia Paulista, Lucélia, Lourdes, Manduri, Mineiros do Tietê, Mirassol, Osasco, Oscar Bressane, Pardinho, Pracinha, Presidente Venceslau, São José do Rio Preto, São Lourenço da Serra, Santo André, Santo Antônio do Pinhal e Sumaré.
Desde o início da chamada Operação Verão – período em que o policiamento é reforçado e as defesas civis ficam de prontidão para eventuais transtornos - cerca de 25.700 pessoas foram obrigadas a sair de suas casas devido às chuvas. Desse total, 3.750 permanecem desabrigadas nesta sexta-feira – precisaram ir para abrigos – e outros 17.3700 mil permanecem desalojadas e precisam contar com auxílio de vizinhos, amigos ou familiares até que suas casas tenham condições de serem novamente habitadas. Os temporais, ainda segundo o balanço, já atingiram 124 cidades – 19% do total de 645 municípios paulistas.
Deslizamentos - O Corpo de Bombeiros registrou duas ocorrências de deslizamentos de terra na manhã desta sexta-feira em São Paulo. Um deles ocorreu no Grajaú, zona sul, mesmo bairro onde morreram três pessoas soterradas na madrugada de quinta-feira (21).
Os bombeiros informaram que duas pessoas ficaram feridas nesse incidente ocorrido na rua Gino Monaldi, entre elas uma mulher grávida. As duas feridas foram socorridas por policiais militares e levadas para hospitais da região.
A Defesa Civil havia interditado 30 casas na região na quinta-feira, mas por causa desse novo deslizamento uma nova avaliação será feita nos imóveis do Grajaú. A assessoria do órgão informou que houve ainda três pedidos de vistorias de casas que apresentaram rachaduras, mas não foi constatado risco.
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