DESGOVERNO – A desfaçatez de Simão Preguiça
Quando se imagina que tenha esgotado suas reservas de desfaçatez, eis que o governador tucano Simão Jatene (foto, à esq., com o ex-bicheiro e hoje senador Mário Couto, também do PSDB), o Simão Preguiça,
surpreende a todos, superando a ele próprio, em matéria de cinismo. Tal
qual fez nesta última quinta-feira, 22, quando enfim se permitiu falar
aos jornalistas, compelido pela presença, em Belém, de representantes do
governo da presidente Dilma Rousseff, que aqui aterrissaram na esteira
do escândalo da adolescente de 14 anos, vítima de abuso sexual na
Colônia Agrícola Heleno Fragoso.
Soou a escárnio - com os paraenses, em geral, e com seus próprios eleitores ,em particular - Simão Preguiça
se declarar, diante dos jornalistas (e ao lado da primeira-filha, a
sinhazinha da tucanalha, cuja presença era absolutamente dispensável),
permeável a sugestões capazes de superar o sucateamento da segurança
pública. “Quem tiver sugestões a dar, pode apresentá-las”, declarou,
exibindo uma desfaçatez no estreito limite do deboche. Descobrimos
assim, pelo próprio governador eleito, que sua administração não tem
nenhum plano para garantir um mínimo de segurança para a população de
Belém e do Pará. Como no seu primeiro mandato, a preocupação social de Simão Preguiça deve
estar concentrada nas famílias Jatene, do simulacro de governador;
Cunha, da família da primeira-dama, Ana Maria Cunha Jatene; e da família
Silva, da ex-mulher e mãe dos seus dois filhos, Heliana Silva Jatene