sexta-feira, 18 de julho de 2014

Datafolha: Dilma e Aécio empatam no 2º turno

A pesquisa Datafolha divulgada na noite de ontem (17) trouxe duas más notícias para a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT). A primeira é que a tendência de a eleição ser decidida no segundo turno ganhou consistência. E a segunda, esta sim uma grande novidade: pela primeira vez, quando o adversário é Aécio Neves (PSDB), o cenário é de empate técnico.

Segundo a pesquisa, encomendada pelo jornal Folha de S.Paulo e pela TV Globo, Dilma marca 36% da preferência do eleitorado, Aécio tem 20%, e Eduardo Campos (PSB), 8%. Pastor Everaldo, do PSC, aparece com 3%. Os demais candidatos, somados, têm 8%. Outros 13% dos entrevistados disseram que pretendem votar em branco ou nulo, e 14% não souberam responder.

Em relação à pesquisa anterior, nos dias 1º e 2 de julho, Dilma oscilou dois pontos percentuais: de 38% para 36%. O tucano manteve 20%, e Campos oscilou de 9% para 8%.

O índice de rejeição a Dilma subiu três pontos em quinze dias: de 32% para 35%. No caso de Aécio, a oscilação foi de 16% para 17%. Campos manteve os 12%.
2º turno – O instituto simulou dois cenários para o segundo turno. Quando Dilma enfrenta Aécio, o resultado foi um empate técnico de 44% a 40% a favor da petista – a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Contra Campos, Dilma venceria por 45% a 38%.

O Datafolha ouviu 5.377 eleitores em 223 municípios terça e quarta-feira (16). A pesquisa foi protocolada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o registro  BR-00219/2014.

VENHA PARTICIPAR CONOSCO.


Grandes bancos assinam acordo para consolidar terminais externos de autoatendimento

SÃO PAULO (Reuters) - Os bancos Bradesco, Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Santander Brasil divulgaram nesta sexta-feira um novo acordo de acionistas para a empresa Tecnologia Bancária (TecBan), para consolidação de suas redes externas de autoatendimento em terminais da Rede Banco24Horas.
O novo acordo, que também envolve HSBC Brasil, Caixa Econômica Federal e Citibank, prevê substituição, em cerca de quatro anos, de parte da rede externa de terminais de autoatendimento dos bancos pelos terminais da Rede Banco24Horas, que são e continuarão sendo geridos pela TecBan.
(Por Marcela Ayres

18/07/2014 07h14 - Atualizado em 18/07/2014 08h34

Morre no Rio o escritor e acadêmico João Ubaldo Ribeiro, aos 73 anos

Jornalista foi vítima de embolia pulmonar na madrugada desta sexta (18).
João Ubaldo era o 7º ocupante da cadeira número 34 da ABL.

Do G1 Rio
João Ubaldo Ribeiro (Foto: Flavio Moraes/G1)João Ubaldo Ribeiro era o 7º ocupante da cadeira número 34 da ABL (Foto: Flavio Moraes/G1)

Morreu de madrugada desta sexta-feira (18), em casa, no Leblon, Zona Sul do Rio, o escritor e acadêmico João Ubaldo Ribeiro, aos 73 anos. Como mostrou o Bom Dia Rio, ele teve uma embolia pulmonar. João Ubaldo era casado e tinha quatro filhos. O corpo dele será velado a partir das 10h na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Centro do Rio. Ainda não há informações se o velório será aberto ao público ou restrito aos familiares e amigos.
O escritor era o 7º ocupante da cadeira número 34 da Academia Brasileira de Letras. Ele foi eleito em 7 de outubro de 1993, na sucessão de Carlos Castello Branco.
João Ubaldo Ribeiro ganhou em 2008 o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa. Ele é autor de livros como “Sargento Getúlio”, “O sorriso dos lagartos”, “A casa dos budas ditosos” e “Viva o povo brasileiro”. Também ganhou dois prêmios Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1972 e 1984, respectivamente para o melhor autor e melhor romance do ano, por ‘Sargento Getúlio’ e ‘Viva o povo brasileiro".
Nascido em Itaparica (BA), Ribeiro viveu até os 11 anos com a família em Sergipe, onde o pai era professor e político. Passou um ano em Lisboa e um ano no Rio para, em seguida, se estabelecer em Itaparica, onde viveu aproximadamente sete anos.
saiba mais
João Ubaldo também se formou bacharel em Direito, em 1962, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mas nunca chegou a advogar. Entre 1990 e 1991, o escritor morou em Berlim, na Alemanha, a convite do Instituto Alemão de Intercâmbio (DAAD – Deutscher Akademischer Austauschdienst).
Ele era pós-graduado em Administração Pública pela UFBA e mestre em Administração Pública e Ciência Política pela Universidade do Sul da Califórnia (USC) .
O escritor foi professor da Escola de Administração e da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia e professor da Escola de Administração da Universidade Católica de Salvador. Como jornalista, trabalhou como repórter, redator, chefe de reportagem e colunista do Jornal da Bahia; foi também colunista, editorialista e editor-chefe da Tribuna da Bahia.
Ribeiro trabalhou como colunista do jornal Frankfurter Rundschau, na Alemanha, e foi colaborador de diversos jornais e revistas no país e no exterior, entre os quais, além dos citados, Diet Zeit (Alemanha), The Times Literary Supplement (Inglaterra), O Jornal (Portugal), Jornal de Letras (Portugal), Folha de S. Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo, A Tarde e muitos outros.
A formação literária de João Ubaldo Ribeiro iniciou ainda nos primeiros anos de estudante. Foi um dos jovens escritores brasileiros que participaram do International Writing Program da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos.Trabalhando na imprensa, pôde também escrever seus livros de ficção e construir uma carreira que o consagrou como romancista, cronista, jornalista e tradutor.
Obras
Os primeiros trabalhos literários de João Ubaldo Ribeiro foram publicados em diversas coletâneas, como “Reunião”, “Panorama do Conto Baiano”. Aos 21 anos de idade, escreveu o seu primeiro livro, “Setembro não tem sentido”, que ele desejava batizar como “A Semana da Pátria”, contra a opinião do editor. O segundo foi “Sargento Getúlio”, de 1971. Em 1974, publicou “Vencecavalo e o Outro Povo”, que por sua vontade se chamaria “A Guerra dos Paranaguás”.

Consagrado como um marco do romance brasileiro moderno, "Sargento Getúlio" filiou o seu autor, segundo a crítica, a uma vertente literária que sintetiza o melhor dos escritores Graciliano Ramos e Guimarães Rosa. A história é temperada com a cultura e os costumes do Nordeste brasileiro e, em particular, dos sergipanos. Esse regionalismo extremamente rico e fiel dificultou a versão do romance para o inglês, obrigando o próprio autor a fazer esse trabalho. A seu respeito pronunciaram-se, nos Estados Unidos e na França, as colunas literárias de todos os grandes jornais e revistas.
Em 1999, foi um dos escritores escolhidos em todo o mundo para dar depoimento, ao jornal francês Libération, sobre o Terceiro Milênio. E Viva o Povo Brasileiro foi o tema do exame de Agrégation, concurso para detentores de diploma de graduação na universidade francesa. Este romance e "Sargento Getúlio" constaram da maior parte das listas dos cem melhores romances brasileiros do século.
Prêmios
- Prêmio Golfinho de Ouro, do Estado do Rio de Janeiro, conferido, em 1971, pelo romance Sargento Getúlio;
- Dois prêmios Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1972 e 1984, respectivamente para o Melhor Autor e Melhor Romance do Ano, pelo romances Sargento Getúlio e Viva o povo brasileiro;
- Prêmio Altamente Recomendável - Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil,1983, para Vida e Paixão de Pandonar, o Cruel ;
- Prêmio Anna Seghers, em 1996 (Mogúncia, Alemanha);
- Prêmio Die Blaue Brillenschlange (Zurique, Suíça);
- Detém a cátedra de Poetik Dozentur na Universidade de Tubigem, Alemanha (1996).
- Prêmio Lifetime Achievement Award, em 2006;
- Prêmio Camões, em 2008

Meu Grande Amigo

E nosso futuro Dep. Federal Carlos Martins, muita força e luta para vencer.