sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Va na casa do Papai Noel.


Neste final de semana é bom ir na casa do papai noel.
Foto: Rg

No Barzinho.


Hoje é sexta vamos nos destrair um pouco.
Foto: Nini

O Roqueiro.


Entre no clima com esse Garoto.
foto de Grimald

Noticia do R7

Lula foi aplaudido durante discurso e recebeu elogios
do presidente da convenção, Lars Loekke Rasmussen
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (18) que o Brasil está disposto a contribuir com um fundo econômico para ajudar os países pobres a lidar com os efeitos do aquecimento global, desde que o munco chegue a um acordo sobre o assunto durante a Convenção das Nações Unidas para Mudança Climática, que acontece em Copenhague, na Dinamarca.

O objetivo da reunião, que começou na semana passada e termina hoje, é firmar um acordo para a redução das emissões de gases do efeito estufa, como o CO2 (dióxido de carbono), na tentativa de conter o aumento da temperatura na Terra. Mas as negociações andam a passos lentos.

Durante discurso na cúpula, Lula reconheceu que ainda não conversou com membros do Congresso brasileiro ou com sua bancada na Casa sobre o assunto, mas disse que o país pode fazer esse "sacrifício" de "colocar dinheiro para ajudar os outros países".

Ontem, a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse que o país está pronto para se juntar a outras nações para a criação de um fundo financeiro de US$ 100 bilhões (R$ 178 bilhões) por ano até 2020 para ações contra a mudança climática. Não está claro se a ajuda do Brasil seria para esse fundo.

A questão do financiamento para ações que ajudem os países pobres a lidar com o aquecimento global é um dos principais entraves da negociação, sem um acordo sobre os valores a serem investidos por cada nação.

Lula fez um discurso de tom crítico aos rumos da negociação (ele começou sua fala dizendo que estava "um pouco frustrado"). Ele foi bastante aplaudido pelo auditório, principalmente quando falava sobre o papel dos países ricos na ajuda aos pobres nesse contexto. Para Lula, mesmo que o fundo financeiro seja mesmo concretizado, é preciso tomar cuidado com a "intrusão" nas estratégias de cada país.


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– Os países que derem dinheiro têm o direito de exigir transparência e até de exigir o cumprimento daquela política que foi financiada. Mas é preciso tomar cuidado com a intrusão nos países em desenvolvimento e nos países mais pobres. A experiência que tivemos com medidas do FMI [Fundo Monetário Internacional] e do Banco Mundial mostram que não é recomendável que isso continue a acontecer no século 21.

O presidente também disse que as negociações, que só foram interrompidas por volta das 2h30 (horário de Copenhague), fizeram com que ele se lembrasse "dos tempos de dirigente sindical", no momento de negociar por causa dos patrões. Ele disse que as dificuldades nas conversas existem porque "não cuidamos antes de trabalhar com a responsabilidade que era necessária".

– Era uma reunião onde tinha chefes de Estado, figuras das mais proeminentes do mundo político. E, sinceramente, submeter chefes de Estado a situações como nós fizemos ontem era algo que há muito tempo eu não assitia.

Líderes tentam salvar a reunião

Hoje, lideres mundiais, como chefes de Estado e de governo, correm contra o tempo para chegar ao menos a um acordo político, um compromisso de manter as negociações no ano que vem, quando seria feito um acordo mais ambicioso, com metas concretas, prazos e valores financeiros para conter o aquecimento global.

Um documento que vazou para a imprensa mostra que os negociadores que participam da convenção chegaram a um esboço de acordo para a limitação do aumento da temperatura global em 2ºC em relação à era pré-industrial,

Mas, segundo fontes da agência Reuters, o documento, que deve sofrer mudanças, não fala em metas de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa, como o CO2 (dióxido de carbono), por parte dos países industrializados. Ou seja, um acordo sobre o assunto não determinaria objetivos concretos para a redução dessas emissões.