sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Os ABORTOS defendidos por Marina Silva


Por Robson Luis Andrade Araujo. João Pessoa-PB, 9 de setembro de 2014

Lendo atentamente o programa de governo da candidata a presidente da república Marina Silva (http://marinasilva.org.br/programa/), podemos identificar claramente algumas ideias fortemente defendidas pela “socialista” que representam grandes retrocessos para o nosso país e, conseqüentemente, para o nosso povo. Tais políticas representam verdadeiros ABORTOS dos avanços econômicos e sociais que vêm mudando a cara do Brasil desde o ano de 2003. 

A implantação do programa econômico da candidata Marina Silva que, diga-se de passagem, é em sua essência, o mesmo do candidato tucano Aécio Neves, irá interromper um ciclo de grande desenvolvimento da nossa sociedade, com geração de empregos, melhor distribuição de renda e muitos outros avanços; aumentando ainda mais os lucros do setor financeiro em detrimento da qualidade dos empregos e da renda da classe trabalhadora, e ampliando ainda mais a já absurda concentração de renda no nosso país.

Detalharemos aqui as propostas mais perigosas para o Brasil e para os Brasileiros, incluindo comentários sobre cada uma delas, numa linguagem de fácil compreensão, e informando a(s) página(s) do programa de governo da candidata onde está cada proposta, para que o leitor possa conferir a veracidade das informações.

Aborto nº 1) Assegurar a independência do Banco Central – Página 46, último parágrafo da primeira coluna – O Banco Central é responsável por importantíssimas políticas econômicas, dentre elas destaca-se a política monetária, que define a taxa básica de juros da nossa economia, através do COPOM (Comitê de Política Monetária), cujos membros com direito a voto são diretores executivos da instituição. Dar autonomia ao Banco Central significa passar para os bancos privados, que são os maiores credores da dívida do governo federal, o poder de aumentar os juros a serem pagos pelo governo, sem que este possa fazer absolutamente nada. Tal medida aumentará absurdamente a nossa dívida pública, ampliando ainda mais os lucros dos bancos privados e diminuindo a capacidade de investimento do país, provocando desemprego e recessão, trazendo a miséria para o nosso povo e aumentando as desigualdades sociais. Por falta de controle estatal do banco central americano, em 2008 a economia dos Estados Unidos foi levada a uma profunda crise que quase quebrou aquele país levou o resto do mundo junto. E, por isso, para evitar novas crises, o governo americano passou a intervir no banco central daquele país. Se a independência do Banco Central fez um estrago gigantesco na maior economia do mundo, imaginem o que pode fazer com a do Brasil. Ainda mais tenebrosa se torna essa proposta ao informar o programa de governo de Marina Silva que o modelo de funcionamento do Banco Central independente só será mais detalhado após as eleições (por quê?). Ou seja, ela quer que o povo brasileiro assine e a entregue um gigantesco cheque em branco.

Aborto nº 2) Corrigir os preços administrados que foram represados pelo governo atual – Página 46, terceiro parágrafo da segunda coluna – Os setores da economia cujos produtos têm seus preços controlados pelo Governo Federal (serviços telefônicos, derivados de petróleo, eletricidade e planos de saúde) são os únicos que efetivamente cumprem seu papel social, através da manutenção de seus preços em níveis que garantam o equilíbrio entre lucratividade e controle da inflação. Só para se ter uma ideia do estrago que essa política provocaria na nossa economia, a gasolina teria que aumentar em torno de 50% para refletir os aumentos do preço do petróleo no mercado internacional. Deixar os preços de tais produtos serem reajustados livremente, ao bel prazer do “deus mercado” apenas aumentará o custo de vida da população e, consequentemente, a inflação que corrói a renda da população.

Aborto nº 3) Reduzir a indexação da economia – Página 46, quarto parágrafo da segunda coluna – A dexindexação da economia  foi implementada inicialmente por Collor com a desculpa de combater a inflação e provocou grandes prejuízos à população, em especial à classe trabalhadora. Por causa dessa política o FGTS, que é patrimônio dos trabalhadores, acumula perdas de aproximadamente R$ 300 bilhões com a “correção monetária” inferior à inflação, tendo como referência a TR, que está próxima de zero há anos. O que efetivamente funcionou no combate à inflação foi a política oposta. Durante o governo de Itamar, com a criação da URV, que seria a transição para o Real, absolutamente tudo ficou indexado à inflação através da URV que tinha seu valor revisado diariamente de acordo com a variação dos preços. Tal estratégia acabou com a cultura do aumento de preços ao fazer com que sempre que os preços ao consumidor aumentassem, todos os custos das empresas aumentavam junto, tornando a remarcação de preços desvantajosa. Hoje a maioria das categorias profissionais negociam anualmente reajustes em seus salários superiores à inflação (inflação + ganho real). O próprio salário mínimo tem uma política de reajustes indexados à inflação. A mudança dessa política irá trazer apenas prejuízos para os trabalhadores da ativa e aposentados; achatando salários, diminuindo o poder de consumo, prejudicando a produção, gerando desemprego e afastando investimentos internacionais.

Aborto nº 4) Aumentar a participação de bancos privados no crédito subsidiado para a agropecuária e habitação popular – Página 60, último parágrafo da segunda coluna – Na prática isso significa diminuir a importância dos bancos públicos na operacionalização dos programas de governo como PRONAF e MINHA CASA MINHA VIDA. Tais programas são o que diferencia os bancos oficiais dos privados, que são a grande razão da própria existência de bancos federais. A implantação desse tipo de política pode ser ainda mais danosa aos bancos públicos do que o desmonte iniciado por FHC, com a finalidade de privatizar tais instituições.

Aborto nº 5) Eliminar os direcionamentos obrigatórios (de aplicações em poupança) – Página 61, primeiro parágrafo – Essa medida reduziria em aproximadamente R$ 200 bilhões/ano os recursos destinados ao financiamento habitacional. Atualmente 65% dos recursos aplicados em poupança são direcionados, obrigatoriamente, para o Sistema Financeiro de Habitação. Sem essa obrigatoriedade, os bancos vão preferir utilizar os recursos disponíveis em linhas de crédito comercial, que proporcionam lucros muito maiores devido às elevadas taxas de juros cobradas, em detrimento do financiamento habitacional que, além de facilitar a compra da casa própria para a população, gera milhões de empregos no setor da construção civil e nas indústrias que compõem toda a sua cadeia produtiva. Diminuiria-se também o crédito para a agropecuária em R$ 76 bilhões/ano e para o microcrédito em R$ 6,15 bilhões/ano. Essa política, na prática, representa o desmonte dos bancos oficiais do país.

Aborto nº 6) Ampla defesa da terceirização, inclusive de atividades fins, como fator essencial para o desenvolvimento dos setores de comércio e serviços – Páginas 75 e 76 – Ao contrário do que argumenta a candidata, a terceirização não aumente a quantidade de empregos nem a eficiência das empresas. A terceirização apenas aumenta os já exorbitantes lucros das grandes empresas, especialmente dos bancos (maiores interessados na escancaração das terceirizações), em detrimento dos salários demais direitos dos trabalhadores. Um exemplo bastante óbvio desse problema é o caso da categoria bancária: Um bancário ganha mensalmente, incluindo auxílios refeição e alimentação, no mínimo R$ 3 mil, com jornada de trabalho de 30 horas semanais e vários outros benefícios conquistados em décadas de luta como planos de saúde e previdência complementar, ambos subsidiados no todo ou em parte pelos empregadores. Se os bancos pudessem terceirizar sua atividade fim, substituiriam os bancários por trabalhadores terceirizados com jornada semanal de 44 horas e renda mensal de, por exemplo, R$ 1 mil, sem nenhum benefício adicional. Em resumo, a terceirização beneficia apenas as grandes empresas, substituindo bons empregos por relações de trabalho precarizadas. Isso ocorreu no México nos anos de 1990, quando foi criada uma Lei que permitia a terceirização de qualquer atividade. Em apenas dois anos a categoria bancária daquele país foi quase extinta.
 
Fica claro para qualquer cidadão com o mínimo de bom senso que a implantação dessas políticas econômicas trará como consequência um grande desastre para todas as classes sociais, beneficiando apenas um pequeno grupo de pessoas que dominam os bancos privados do país. Tudo isso tem o poder nefasto de interromper a gradativa transformação do nosso capitalismo selvagem (com extrema concentração de riquezas nas mãos de poucos) num capitalismo evoluído e distributivo, que vem sendo realizada pelos governos populares que temos desde o ano de 2003. Em suma, o programa de governo da candidata Marina Silva representa o ABORTO da modernidade do Estado Brasileiro, que ainda está na fase embrionária de desenvolvimento, mas crescendo em ritmo acelerado.

Gustavo Castanon: Marina, a candidata da mudança

não restam dúvidas que Marina é a candidata da mudança. Ela muda sem parar. Essa é sua chamada Nova Política, uma mudança nova a cada dia.


Arquivo
Há um sentimento de mudança no ar. 12 anos de governo do PT desgastaram o partido na opinião pública. É natural. As contradições inevitáveis do exercício do poder, a relação com um congresso fisiológico, os interesses contrariados, os acordos inerentes à democracia, os escândalos. É mesmo surpreendente que chegue ao cabo desse período ainda como o partido de um quarto dos brasileiros e tendo o voto de metade deles.

Nesse cenário, surge a candidatura de Marina Silva, que encarna, sem sombra de dúvidas, a mudança, como provarei com os links abaixo. A começar pela mudança do cenário eleitoral. Depois de um suspeito desastre de avião (que alguns acreditam se tratar de um assassinato), Marina assumiu o lugar de Eduardo Campos como a candidata do PSB à presidência.

O compromisso de Marina com a mudança não é recente. Ele já se deixava sentir quando ela mudou de religião há poucos anos, abandonando o catolicismo de opção pelos pobres e abraçando o fundamentalismo da Assembleia de Deus, que tem entre seus quadros Silas Malafaia e Marcos Feliciano, e acredita que discursos inflamados e emissões vocais desordenadas são manifestações do próprio Espírito de Deus.

Depois Marina mais uma vez mudou quando saiu do PT por ter sido preterida na disputa interna do partido pela candidatura à presidência. Desde então ela iniciou um processo de mudança de crenças políticas que a tornou uma opção para os grandes meios de comunicação, os bancos e a classe média alta.

Primeiro mudou-se para o PV, ganhou apoio do Itaú, finalmente concorreu à presidência, perdeu, mas não desanimou. Tentou mudar o então partido assumindo-lhe o controle, mas como não conseguiu, mudou de novo e tentou criar a Rede. Também não conseguiu apoio suficiente para criar um novo partido,e então mudou-se, de novo, para o PSB. A ecologista aproveitou a mudança e mudou-se para um apartamento em São Paulo de um fazendeiro do DEM.

Num golpe de sorte, mudou de ideia na última hora e não embarcou com Eduardo no jato que o matou. Logo depois da tragédia, Marina mudou do papel de vice para o de viúva, declarando ter sido consolada da morte de Campos pela própria esposa dele. Com a má repercussão da declaração, ela mudou de postura e apareceu sorridente em seu velório posando para fotos ao lado de seu caixão.

E a mudança não parou mais. Mudou o CNPJ da campanha para não ser responsabilizada pelas irregularidades do jato fantasma de sua campanha nem indenizar as famílias atingidas pela tragédia. A pacifista mudou seu compromisso da “Rede” que proibia os candidatos pela legenda de receber doações de indústrias de agrotóxicos, de armas e de bebidas, e compôs chapa com o deputado federal Beto Albuquerque, político integrante da “bancada da bala”, financiada pela indústria bélica. Ele também é financiado por fabricantes de bebidas e agrotóxicos.

E mais mudança veio com um programa de governo que contrariava toda a sua história. Prometeu ao Brasil a volta da gestão econômica do PSDB. Mudou sua posição contrária à independência do Banco Central para garantir o apoio dos bancos brasileiros. Mais do que isso, prometeu mudar a legislação trabalhista promovendo a terceirização em massa, e prometeu acabar com a obrigatoriedade de função social de parte do crédito bancário, enterrando o crédito imobiliário. Mas isso não era mudança suficiente. Depois de quatro twittes ameaçadores de Silas Malafaia mudou a mudança do programa e se declarou contra o casamento gay.

Depois de um editorial do Globo, também mudou a sua posição sobre o pré-sal, que prometera abandonar, e depois, mudou a posição sobre a energia nuclear. Depois de uma vida de batalha contra os transgênicos, Marina, pressionada pelo agronegócio, também mudou e abandonou seus compromissos ecológicos.

Mudou também sobre a transparência política. O ministro Palocci caiu por não revelar os nomes das empresas que contrataram seus serviços antes do governo. Mas ela hoje, candidata, se nega a dizer a origem de 1.6 milhões de seus rendimentos, e declarou um patrimônio de somente 135 mil reais ao TSE. Uma senadora da República.

Finalmente, há três dias Marina mudou sua opinião sobre a tortura, que antes considerava crime imprescritível, e passou a ser contrária a revisão da lei de anistia. Ontem, ganhou o apoio do Clube Militar. Marina muda tanto que acabou por declarar seu programa de governo todo em processo de revisão. Isso é realmente novo na política. Ela é a primeira candidata da história do Brasil que descumpre seu programa de governo antes de chegar ao poder.

Por tudo isso, não restam dúvidas que Marina é a candidata da mudança. Ela muda sem parar. Essa é sua “Nova Política”, uma mudança nova a cada dia. Não é possível acompanhar a labilidade de seu caráter ou de sua mente. Ou ela mente. Não importa. O que importa é que Marina representa a mudança, a mudança de um Brasil aberto e tolerante para um Brasil refém da intolerância fundamentalista, de um Brasil voltado para sanar a dívida com seu povo humilde para um Brasil escravo de seus bancos, de um Brasil democrático para um Brasil mergulhado em crise institucional.

Por isso eu mudei também. Entrego essa semana meu pedido de desfiliação do PSB e cerro fileiras contra essa terrível mudança que ameaça nosso país. Não é possível submeter o Brasil a essa catástrofe. Marina Silva é uma alma em liquidação. Qualquer um pode exigir que ela mude uma posição por um punhado de votos. Mas aproveitem logo. Essa promoção é por tempo limitado.

(*) Gustavo Arja Castañon é doutor em psicologia e professor de filosofia da Universidade Federal de Juiz de Fora. Colabora com o “Quem tem medo da democracia?”, onde mantém a coluna “Non abbiate paura

VIVA O CARIMBÓ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Patrimônio da Cultura Nacional.
Fot: Rozinaldo Garcia.

Governo de Jatene não conclui obras em Santarém

Diretores relatavam que as obras iniciaram, mas que seguiam a passos lentos ou estavam paralisadas e que temiam que o trabalho não fosse concluído

Reforma das Escolas Wilson Fonseca e São Felipe ainda em passos lentos
Reforma das Escolas Wilson Fonseca e São Felipe ainda em passos lentos
A menos de quatro meses para o final do Governo de Simão Jatene (PSDB) no Pará, ainda repercute em todo o Estado a falta de conclusão das obras de reforma de escolas públicas. Em Santarém, na região Oeste, o Ministério Público Estadual (MPE) acompanha os trabalhos de reforma de nove escolas da rede estadual.
Há cerca de sete meses, a Promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais de Santarém (Educação e Saúde) visitou as obras de reforma de três escolas estaduais, após denúncias de representantes do Conselho Escolar. Para o Ministério Público, a preocupação ficou por conta do início do ano letivo em fevereiro, onde três escolas ainda continuavam em reforma.
A inspeção do MPE aconteceu após diretores e representantes de vários conselhos escolares da rede pública estadual, alunos e pais de alunos pediram providências ao órgão. Os representantes também pediram apoio junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subsecção de Santarém, para formalizar denúncia contra a Secretaria de Estado de Educação (SEDUC).
O motivo era o atraso das obras. A SEDUC não concluiu a reforma de 9 escolas da rede estadual de ensino em Santarém. De acordo com Dirceu Amoedo, diretor da 5ª Unidade Regional de Ensino (URE), as reformas em algumas escolas ainda continuam paralisadas.
O ano letivo na rede estadual estava previsto para iniciar no dia 17 de fevereiro, e algumas escolas ainda estavam com os trabalhos paralisados. Diretores relatavam que as obras iniciaram, mas que seguiam a passos lentos ou estavam paralisadas e que temiam que o trabalho não fosse concluído. Algumas escolas tiveram parte da estrutura física demolida há mais de dois anos e menos de 20% do serviço foi feito.
Entre as escolas que enfrentam o problema estão: Wilson Fonseca, Barão do Tapajós, Gonçalves Dias, Frei Othmar, Álvaro Adolfo da Silveira e São Felipe.
OBRA PARALISADA: Em julho último, mais uma vez as obras da escola estadual Wilson Fonseca foram paralisadas. A direção mostrou preocupação com início do segundo semestre do ano letivo. As aulas do segundo semestre iniciaram dia primeiro de agosto, mas, na escola, os alunos encontraram apenas algumas salas de aula concluídas. A sala de pesquisa, a cozinha e algumas partes do telhado estão por terminar. As obras estão paradas desde o mês de junho.
“Nós aguardávamos que no mês de julho retomassem o serviço para completar as obras, mas até agora nada. Tivemos que contratar pessoas, serviço particular, para fazer o mínimo do serviço que eles deixaram, como cobrir as passarelas que estão faltando, para ter o mínimo de condição”, informou a diretora da escola, Dircelina Tavares.
Por conta do telhado da passarela não estar coberto, em dias de chuva os alunos se molham ao passar por ali. Em dias de sol, a reclamação aumenta por causa do forte calor. Somente as salas de aula estão prontas. “Nós já fizemos nossa parte e agora vamos continuar as aulas do jeito que está”, garante a diretora.
Ainda falta concluir os serviços de pintura, a reforma da cozinha, e a quadra de esportes. A diretora afirma que já perdeu as contas de quantas vezes as obras da escola foram paralisadas. ALUNOS PREJUDICADOS: No início do segundo semestre o retorno às aulas na rede pública estadual foram prejudicados em algumas escolas. As obras de reforma, que deveriam ser entregues uma semana antes do início das aulas, no dia 1º de agosto, não foram cumpridas e as escolas não oferecem condições para receber os alunos.
A escola estadual Frei Ambrósio, com 114 anos de fundação, passa pela segunda reforma e não ficou pronta para o retorno das aulas. “É uma situação bastante complicada mesmo, eu diria até crítica. Quando nós encerramos nosso primeiro semestre deixamos acertado através de uma reunião com os pais de que o retorno seria garantido no 1º de agosto, confiando que as seis salas que estão sendo reformadas estariam prontas pelo menos dois ou três dias antes do reinício das aulas. Quando conversei com o responsável pela obra ele disse que não seria possível entregar as salas”, explicou o diretor da escola, Marcos Vinício Botelho.
Segundo a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp), Isabel Marinho, a situação das escolas estaduais é revoltante.
“Nós estamos com este problema sério com essas escolas da rede estadual, a gente espera que a direção da 5ª URE possa trazer alguma resposta positiva de Belém com relação a essas escolas onde o trabalho está paralisado. A gente sabe que em todas as escolas em que iniciaram esse serviço de reforma, até o momento nenhuma foi entregue com sua obra concluída de fato e isso é muito preocupante, é desgastante para todos e é revoltante também”, desabafa Isabel.
Por: Manoel Cardoso

A economia dos outros..........