segunda-feira, 21 de março de 2011

Estudantes liberam carta para esclarecer o que houve durante a manifestação

Diretório Central dos Estudantes- DCE/ UFOPA Santarém – É latente a ausência de democracia na Universidade Federal do Oeste do Pará, desde sua criação oficial, em outubro de 2009. O reitor da UFOPA foi indicado de maneira unilateral pelo Ministro da Educação; não temos até hoje um Conselho Universitário, formado por representantes das três categorias (estudantes, professores e técnicos); todas as decisões importantes são tomadas unicamente pelo Reitor e sua equipe – inclusive a implantação da ‘nova’ estrutura acadêmica, que inclui, dentre outros aspectos, o CFI, bacharelados interdisciplinares e licenciaturas integradas.
Há anos o movimento estudantil e os movimentos sociais vêm tentando dialogar com o corpo dirigente da Universidade, no sentido de instaurar um processo democrático na instituição. Inclusive apresentamos um projeto alternativo para a UFOPA, intitulado “A Universidade que queremos”. Entretanto, a maioria das nossas iniciativas não obteve êxito. A Reitoria é surda aos nossos clamores e, ao invés de abrir espaços públicos de discussão, prefere se pautar em atitudes autoritárias, reprimindo e intimidando os estudantes, professores e funcionários que ousam discordar do projeto (im)posto pelos donos do poder.
É dentro desse contexto que realizamos o ato público do dia 18 de março de 2011, durante a aula magna no Auditório do Hotel Amazônia Boulevard, conforme deliberado na Assembléia geral dos estudantes do dia 17 de março. Nossa principal bandeira levantada na ocasião foi: Democracia/Diretas já! Afinal de contas, a comunidade acadêmica tem o direito de escolher o seu reitor e de decidir qual o modelo acadêmico melhor atende aos seus anseios, dentre outras questões.
De fato, o momento em que interrompemos a programação da Reitoria não foi o mais adequado. Aliás, não era essa a nossa intenção. Entretanto, foi o único caminho que encontramos para nos fazer ouvir, já que os membros da Administração negaram a nós o direito de falar no evento – uma atitude claramente autoritária, a exemplo de não terem convidado o DCE [entidade máxima dos estudantes da UFOPA] para compor a mesa de abertura da aula magna.
A Universidade é, por excelência, um espaço de produção de conhecimento e debate de idéias. Portanto, não podemos admitir essa ditadura do pensamento único, em que a única voz autorizada a se manifestar é a da Reitoria. Precisamos defender a plena liberdade de expressão e o amplo debate público de todas as questões pertinentes à UFOPA. O reitor não quer isso, mas nós lutaremos sempre para que todas as vozes sejam ouvidas na nossa Universidade. Nunca nos calarão!
Por outro lado, é importante ressaltar que a falta de diálogo da Reitoria com o movimento estudantil gera vários efeitos negativos para a vida de todos os estudantes. A ausência de uma política séria de assistência estudantil é uma prova disso. Nunca constou no Projeto oficial da UFOPA a construção de uma Casa do Estudante, para abrigar acadêmicos oriundos de outros municípios. Um Restaurante Universitário sequer é cogitado pelo Sr. Seixas Lourenço. A estrutura física da nossa Universidade – salas de aula, bibliotecas, laboratórios, etc. – deixa muito a desejar. Ademais, as inúmeras dúvidas sobre o funcionamento do CFI nunca são respondidas satisfatoriamente pela Administração (o caso do Índice de Desempenho Acadêmico – IDA é emblemático nesse sentido).
Por isso tudo, é extremamente importante que o corpo estudantil da UFOPA esteja sempre unido, de modo a reivindicar com eficácia suas demandas fundamentais. Não podemos nos render ao discurso maquiavélico de alguns setores que tentam colocar estudantes contra estudantes. Todos nós, ‘calouros’ e ‘veteranos’, fazemos parte de uma mesma categoria: os estudantes da UFOPA. Possuímos as mesmas demandas, sofremos dos mesmos problemas, temos sonhos e aspirações parecidos. E, o que é mais importante, todos nós almejamos uma Universidade pública de qualidade, que cumpra os desafios sociais que o povo da região espera; que contribua para o verdadeiro desenvolvimento da Amazônia, produzindo um conhecimento socialmente útil para a maioria da população.
Como dizia o grande poeta Carlos Drummond de Andrade, não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas, construir a Universidade que queremos!
Santarém/PA, março de 2011.
Diretório Central dos Estudantes da UFOPA (DCE/UFOPA)
União dos Estudantes de Ensino Superior de Santarém (UES)

RJ pode virar patrimônio da humanidade em 2012 Cristo Redentor é sinônimo de beleza no Rio de Janeiro

Dona de cartões-postais conhecidos internacionalmente, como o Pão de Açúcar e o Corcovado, a cidade do Rio de Janeiro pode ser reconhecida como Patrimônio Mundial da Humanidade, na categoria de paisagem cultural, no ano que vem. O dossiê com a candidatura foi encaminhado, no fim de janeiro, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculado ao Ministério da Cultura, e a proposta será analisada durante a 36ª Sessão do Centro do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), marcada para 2012.
De acordo com o superintendente do Iphan no Rio de Janeiro, Carlos Fernando Andrade, a candidatura da cidade está pautada na relação entre o homem e a natureza. Ele destacou que, se aprovado, o Rio será a primeira paisagem cultural urbana na lista da Unesco. O conceito de paisagem cultural foi adotado pela organização em 1992.
“Para nós, é uma chancela importante, porque é um reconhecimento de que uma cidade pode conciliar natureza, cultura, sítio natural e sítio urbano com o patrimônio cultural. É a primeira vez que uma cidade se candidata nessa categoria. Os outros lugares que já foram reconhecidos são ligados a áreas rurais, a sistemas agrícolas tradicionais, a jardins históricos e a outros locais de cunho simbólico ou religioso”, explicou.
A elaboração do dossiê de candidatura do Rio foi coordenada pelo Iphan e contou com a participação de outras entidades, como o Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (Inepac), e a prefeitura do Rio.
Em uma lista de 911 bens culturais e naturais reconhecidos pela Unesco, 18 estão no Brasil. Entre os bens naturais estão o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná (1986); o Pantanal Mato-Grossense, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (2000); e o Parque Nacional de Fernando de Noronha (2001). Entre os culturais estão o Conjunto Arquitetônico e Urbanístico de Ouro Preto, em Minas Gerais (1980); o Centro Histórico de Olinda, em Pernambuco (1982); e as Ruínas de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul (1983).
Segundo informações do Iphan, o 18º bem brasileiro foi reconhecido pela Unesco no ano passado, durante a 34ª Sessão do Patrimônio Mundial, em Brasília. É a Praça de São Francisco em São Cristóvão, Sergipe.
Um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor, no Morro do Corcovado, também foi eleito, em 2007, uma das novas sete maravilhas do mundo. A lista foi idealizada pela organização suíça New Open World Corporation e a seleção, feita mundialmente por votos pela internet e por meio de ligações telefônicas. Na lista também estão a Grande Muralha, na China, as Ruínas de Petra, na Jordânia, e o Coliseu de Roma, na Itália.
Fonte: Agência Estado

Curuai no Lago Grande.

Foto: Rozinaldo Garcia.

Imagem da Amazônia.

Foto: Rozinaldo Garcia.

Imagem da Amazônia.

Barco no Lago grande
Foto: Rozinaldo Garcia.

Imagem da Amazônia

Vila socorro Lago Grande.
Foto: Rozinaldo Garcia.

Imagem da Amazônia

Foto: Rozinaldo Garcia

Imagem da Amazônia

Foto: Rozinaldo Garcia.
Nossa Região vista do alto.