terça-feira, 16 de abril de 2013

VA LÁ.

HOJE NOVENA DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO NA LIBERDADE E TEM A BENÇÃO DAS FAMÍLIAS VAMOS LÁ AGRADECER.

Opinião: Quinto aeroporto mais movimentado do Norte, uma lástima!

Por: Padre Edilberto Sena*

Ontem (15) saiu uma notícia nacional anunciando que o aeroporto da ilha de Fernando de Noronha tem prazo definido para ser recuperado. Tanto a pista de pouso, como estação de passageiros já têm recurso federal liberado para construção imediata.

O montante de verba chega a vários milhões de reais. Essa notícia chama a atenção de quem utiliza o aeroporto internacional de Santarém. Há vários anos vem sendo anunciada a ampliação da estação de passageiros e até agora a Infraero vem tapando o sol com a peneira, pois o saguão do aeroporto está insuportável, uma falta de respeito aos passageiros!

Não há espaço, nem assentos suficientes. Duas situações se apresentam insensatas nesta conjuntura do aeroporto Wilson Fonseca. Uma, que critério utiliza a Infraero e o governo federal, para priorizar a ilha de Fernando de Noronha lá no meio do oceano, pequena sem tanto fluxo de aviões, na recuperação do aeroporto, deixando de lado o quinto aeroporto mais movimentado do Norte do Brasil?

Será preconceito estatal contra a Amazônia, colônia? Será o aeroporto da ilha oceânica tão mais movimentado que o de Santarém? Outra estranha decisão, esta já aqui da Infraero em Santarém. As obras iniciadas em 2012, com previsão de conclusão em julho próximo, estão sendo realizadas no pátio do estacionamento de carros. Afinal, o que é mais urgente? O saguão que fica apinhado de pessoas a cada chegada de avião? Ou o local para os carros? Qual foi o critério da Infraero para optar pelo estacionamento de carros e não o prédio de passageiros? O que é mais problemático?

Se os passageiros e visitantes fossem consultados qual seria a prioridade? Da forma como age o governo e a Infraero, a partir de julho, os carros ficarão bem mais agasalhados e as pessoas continuarão como sardinha em lata, reclamando, mas sem data para a recuperação do 5º mais movimentado aeroporto do Norte do Brasil.

A democracia capenga do país se reflete até na priorização de obras federais. Enquanto o asfaltamento não estiver nas urgências do PAC, fica apenas em promessas de governo em governo. Enquanto o aeroporto de Santarém for considerado parte da colônia Amazônia a ser olhada apenas quando for rentável ao PIB brasileiro, as obras de estádios de futebol serão prioritárias tanto quanto o aeroporto de Fernando de Noronha.

Mas tal democracia capenga é fruto também de as bancadas de políticos do estado, tanto federaius comoe estaduais serem oportunistas e desprezarem os direitos dos eleitores da região. Não se tem mais político digno da função que a Amazônia tanto precisa.