terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Essa é do Solda

Foto de Ricardo Nogueira - FolhaPress

Ronaldo Nazário começou sua carreira no Brasil ainda criança, seguiu para a Holanda como um menino prodígio, na Itália se tornou um fenômeno, na Espanha foi endeusado, na Copa da França fez o papel de bobo, na Itália ressuscitou, e retornou ao Brasil feito um monstro em fim de carreira, tão desfigurado que levou a perguntar: é um gordo ou gigante?

Para os dementes corintianos, ele é somente um gordo ("Ronaldo, gordão/fora do Timão!"). Para o Brasil que parou e chorou com ele na hora do adeus, um gigante. Gigante pela própria natureza, gigante pela superação de tantas lesões musculares, gigante pelo tamanho do adversário que o derrotou definitivamente para o esporte. A revelação do hipotireoidismo, nos minutos finais de sua carreira, foi como se na prorrogação ele abrisse o peito e de suas entranhas o monstro mostrasse a sua cara.

Gordo, no fim da carreira foi um gigante. Gigante ao agradecer os jogadores leais e desleais (Óh Pai, perdoai os pernas-de-pau... eles não sabem o que fazem!), gigante por ter engolido com açúcar e com afeto tantas piadas acerca de seu peso, gigante porque temos a oportunidade de compará-lo com o gigante Gulliver que está nas telas do cinema e nas livrarias.

Na recente edição das “Viagens de Gulliver” (Penguin – Companhia das Letras), a magistral obra de Jonathan Swift tem o prefácio assinado por George Orwell. Autor da “Revolução dos Bichos”, Orwell disse que ninguém se cansa ao acompanhar as passadas do gigante: "Se eu tivesse que fazer uma lista com os seis livros que deveriam ser preservados quando todos os demais fossem destruídos, com certeza colocaria `As Viagens de Gulliver´ nela".

Assim como a vida do gigante Ronaldinho, as aventuras de Gulliver nos permitem várias leituras: antes de qualquer coisa é uma sátira aos livros de viagens; é uma história de aventuras para crianças, recheada de criaturas fantásticas; é um hilário exemplar de humor escatológico e é uma iniciação à ficção científica.

Entretanto, como também observou George Orwell, nas entrelinhas dessa obra de 1776 encontra-se o olhar implacável de Jonathan Swift sobre a natureza humana: “suas instituições, seu apego irracional ao poder e ao ouro e sua insistência em prolongar a vida mesmo quando esta só proporciona sofrimento”.

Assim como Gulliver, Ronaldinho era um gigante. Um gigante feito do mesmo barro do homem, com sua insistência em prolongar a carreira mesmo quando esta só lhe proporcionava sofrimento.

Dante Mendonça (O Estado do Paraná/Tribuna do Paraná

Aviso Importante sobre o da fotografia.

Um Concurso de Fotografia em Torno do Cinema / A Photography Contest Around Cinema

Atenção, abrir em uma nova janela. 


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Tem como objectivo promover a criatividade, arte fotográfica, bem como expor uma visão pictórica de tudo o que concerne ao cinema.


FOTOGRAFIAS DE CINEMA


SELECCIONADAS
EXPOSTAS - Exposição no Festival de Cinema de AVANCA ´11
PUBLICADAS - Livro de Fotografia | Cinema pelas Edições Cine – Clube de Avanca
PREMIADAS – Prémio à melhor imagem por júri internacional

Em juruti.

O POVO ESTÁ NAS RUAS – Na cidade de Juruti Pará, a população está nas ruas, neste momento, em frente a delegacia e ao Fórum da cidade cobrando justiça. É que nesta parte do Pará, principalmente nas cidades do Baixo Amazonas, a dificuldade de se apurar crimes é uma prática comum, ao ponto da população não agüentar mais e partir para uma ação popular de repúdio. O delegado da cidade é Jonivaldo Carneiro, denunciado aqui no Caso Afonso Sávio, que é apenas um dos muitos sem solução

Governo faz ameaça a aliados por salário mínimo de R$ 545


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DE BRASÍLIA
O governo subiu o tom e mandou um recado aos aliados: partidos com presença em ministérios terão de votar em sua maioria com o governo na definição do salário mínimo de R$ 545 na sessão que delibera sobre o tema, amanhã. O PDT foi citado nominalmente por assessores que participaram de reunião no Palácio do Planalto.
Segundo assessores da presidente Dilma Rousseff, partido que votar em sua maioria contra o governo será considerado oposição.
Ou seja, corre o risco de perder cargos e receber pagamento de emendas do Orçamento na mesma proporção que os oposicionistas (no máximo 30% do proposto).
O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), calculou que 60 dos 78 deputados da sua bancada devem votar com o governo. "Vamos aprovar os R$ 545, mas com 100% de apoio do PMDB não posso dizer", afirmou.
O PDT terá hoje uma reunião com o ministro Carlos Lupi (Trabalho) para fechar um acordo sobre a votação. A tendência, segundo o líder Geovanni Queiroz (PA), é liberar os 26 deputados.
O recado do governo ao citar nominalmente o PDT é fazer com que Lupi trabalhe para minar resistências como a do presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT), que faz campanha contra os R$ 545.
Segundo o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT), que também participou da reunião de coordenação, o PC do B definiu apoio, o PDT abriu discussão interna e o PSB "avançou" na defesa dos R$ 545. Para ele, "PT, PMDB, PR, PTB e PP já estão bastante definidos".
O salário mínimo foi o tema principal da reunião de coordenação de ontem.
Por se tratar de um projeto de lei, a matéria precisa de maioria simples dos presentes para ser aprovado.
Depois que foi divulgada a inflação de janeiro, acima do esperado, a presidente decidiu fazer um corte de R$ 50 bilhões no Orçamento e avalia que precisa enviar sinais ao mercado de que não cederá, o que era admitido anteriormente pelo governo. Nem a antecipação de parte do reajuste em 2012, que deve ficar acima de 13%, a presidente aceita nesse momento.
A regra define o reajuste do mínimo até 2015 pela variação da inflação do ano anterior, mais o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes.
TABELA DO IR
Ainda que não tenha explicitado, o ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) admitiu que a correção da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física em 4,5% está condicionada à aprovação do mínimo de R$ 545, como revelou a Folha ontem

Governo cumpre acordo com professores

Titular da pasta de Administração (Semad) do governo Maria I e II, Kássio Portela faz contraponto ao post Professores de Santarém adiam greve:
Caro Jeso,
Todos os anos no mês de maio é realizada o que nos chamamos de Data Base, que corresponde ao momento que se inicia as negociações para reajuste da tabela dos Servidores do Grupo do Magistério e, por consequência, o aumento de seu vencimento base e automaticamente todas as verbas acessórias como, por exemplo: Hora Atividade.
No ano de 2008, a tabela dos professores para os que possuem apenas o Magistério correspondia na época o equivalente R$-4,15 por hora aula trabalhada, correspondente ao Nível I Classe A, tendo sido negociado em 2009 com o Sindicato dos Professores (SINPROSAN) um reajuste de 6%, ou seja, 6% para todos os Níveis (Magistério, Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado) e Classes (A, B, C, D, E, F, G e H).
No ano seguinte, em 2010, foi negociado outro reajuste agora de 7%, para todos os Níveis e Classes.
Exemplo:
Nível I Classe A = R$ 4,15 (2008)
Nível I Classe A = R$ 4,39 (2009): reajuste de 6% (4,15 X 6% = 4,39)
Nível I Classe A = R$ 4,69 (2010): reajuste de 7% (4,39 X 7% = 4,69)
Com relação ao texto postado, referente aos 60% de gratificação para professores que possuem o Nível Superior, conforme o Art. 64 da Lei 18.248 de 08 de Janeiro de 2009, está sendo aplicado o percentual que exige a lei.
Exemplo:
Nível I Classe A: R$ 4,69 X 60% = Nível II Classe A R$ 7,50.

A Lei 18.248 de 08 de Janeiro de 2009 (que dispõe sobre o Plano de Cargo, Carreira e Remuneração dos Profissionais da Educação da Rede Municipal de Ensino do Município de Santarém) estabelece no seu Art. 85 – “Fica definido o INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor) como indicador de perdas salariais dos Servidores da Educação Municipal e a data base no mês de maio.”, sendo este artigo solicitado para inclusão no projeto de lei pelo SINPROSAN e acatado pelo Poder Executivo, e de acordo com a SÚMULA VINCULANTE Nº 4 DO STF: “Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.”
De acordo com a demonstração acima, todas as negociações feitas com o sindicato foram baseadas em porcentagem sobre os valores estabelecidos na tabela para gerar o reajuste, tendo sido cumprido pelo Governo tudo que foi acordado. Em nenhum momento foi colocado em discussão pelo sindicato um reajuste de equiparação com o salário mínimo, mesmo porque de acordo com a lei não pode haver indexação.
A lei determina que nenhum servidor ganhe menos que 01 (um) salário mínimo, o que não ocorre, pois os servidores que após as negociações não atingem o valor correspondente ao salário mínimo são equiparados ao mesmo.
Com relação ao piso salarial o mesmo corresponde a R$-1.024,67 (Um mil, vinte e quatro reais e sessenta e sete centavos) por 40 horas semanais, o Governo Municipal paga R$1.296,00 (Um mil, duzentos e noventa e seis reais), ou seja, acima do que estabelece a lei.
Com base em tudo que foi exposto, o Governo Municipal em nenhum momento está deixando de cumprir o que estabelece a lei, ou com as negociações realizadas com o Sindicato dos Professores do Município de Santarém.
Kássio Portela
Secretário Municipal de Administração