terça-feira, 23 de setembro de 2014

Marina cai e 2º turno com Dilma seria mais acirrado, aponta CNT/MDA

Dilma segue na liderança com 36%, seguida por Marina, agora com 27,4%, e por Aécio, com 17,6%, mostra a pesquisa

Montagem/iG
Dilma e Marina apresentam queda na pesquisa CNT/MDA; Aécio Neves cresce
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou nesta terça-feira (23) o resultado da 122ª Pesquisa CNT/MDA. Dilma Rousseff teve uma pequena queda em relação ao levantamento anterior, de 8 de setembro. A presidente e candidata do PT passou de 38,1% para 36% das intenções de voto. Marina Silva, do PSB, teve uma queda maior e perdeu 6 pontos percentuais, passando de 33,5% para 27,4%. 
Entre os líderes, Aécio Neves apresentou melhora. O candidato do PSDB saiu de 14,7% para 17,6% na pesquisa desta terça-feira.
Pesquisa anterior: Dilma e Marina crescem e Aécio cai, aponta pesquisa CNT/MDA
Veja a evolução dos candidatos à Presidência nas pequisas Datafolha e Ibope
O cenário se inverte em relação aos últimos levantamentos do CNT/MDA. De agosto para o começo de setembro, Dilma e Marina Silva tinham apresentado crescimento e Aécio tinha caído. Agora apenas o tucano teve um desempenho melhor nos números.
Veja todos os números da pesquisa estimulada CNT/MDA:
- Dilma Rousseff (PT) - 36,0%
- Marina Silva (PSB) - 27,4%
- Aécio Neves (PSDB) - 17,6%
- Luciana Genro (PSOL) - 0,9%
- Pastor Everaldo (PSC) - 0,8%
- Outros candidatos - 0,8%
- Brancos ou nulos - 7,2%
- Não sabem/Não responderam - 9,3%
Segundo turno
Um embate entre Dilma Rousseff e Marina Silva no segundo turno seria mais apertado agora do que mostrava a pesquisa anterior. Dilma tem 42% das intenções enquanto Marina Silva conta com a preferência de 41% dos eleitores. Brancos e nulos seriam 11,8% e indecisos, 5,2$. Na 121ª rodada, a socialista tinha 45,5% e a petista 42,7%.
Nas simulações para 2º turno envolvendo Aécio Neves, ambas candidatas mantém vantagem. Dilma teria 45,5% e o tucano 36,5%. Brancos e nulos seriam 13,4% e indecisos, 4,6%. Já Marina Silva apareceria com 43,1% e Aécio Neves, com 32,9%. Nesse caso, brancos e nulos seriam 17,4% e indecisos, 6,6%.
Para a pesquisa atual foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas das cinco regiões do Brasil, nos dias 20 e 21 de setembro de 2014. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR – 00753/2014.

Eleições 2014: Não esqueça os documentos


No próximo dia 05 de outubro, quando será realizado o 1º Turno das Eleições 2014, os eleitores não podem esquecer de levar o principal documento que garante sua participação no processo democrático: o título de eleitor.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), caso o eleitor esqueça o documento, poderá apresentar outro que possua foto, como o RG, o certificado de reservista, carteira de trabalho ou de habilitação.

Luta contra a demarcação de terras indígenas. Prioridade da CNA

Ao visitarem a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em agosto, os presidenciáveis receberam uma carta da entidade com cobranças por mais incentivos e financiamentos para agricultores, mais investimentos em infraestrutura e uma solução para problemas ligados à demarcação de terras indígenas.
A reportagem é de João Fellet e publicada por BBC Brasil, 22-09-2014.
Segundo assessores da CNA, o último ponto – presente em capítulo que defende a “segurança jurídica” no campo - é o mais importante da lista.
O órgão quer que o próximo presidente mantenha a decisão tomada no governo Dilma de suspender a demarcação e a ampliação de terras indígenas; passe a comprar áreas para atender as demandas dessas comunidades; e retire da Funai (Fundação Nacional do Índio) a atribuição de identificar e demarcar esses territórios.
Dentre os três candidatos principais, Aécio é quem se mostra mais alinhado com o setor. Embora o site de sua candidatura não trate especificamente da questão indígena, ele diz que em seu governo fazendas invadidas não serão desapropriadas por dois anos.
Na CNA, ele afirmou ainda que a Funai passará a dividir suas funções com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), estatal vista com bons olhos pelo agronegócio.
O site da candidatura de Dilma não trata do tema. No primeiro debate entre os candidatos, ela afirmou que o conflito entre índios e agricultores deve “ser resolvido de forma a preservar interesses de todas as partes”.
Marina é a única a abordar o tema em seu programa de governo. Ela se compromete a “estabelecer mecanismos de gestão de conflitos para finalizar a demarcação de Terras Indígenas, como previsto na Constituição Federal.” Ela não detalha, porém, como esses mecanismos funcionariam.
Diante do acirramento dos conflitos em áreas em demarcação nos últimos anos, o governo federal criou mesas de diálogo lideradas pelo Ministério da Justiça e compostas por índios, donos de terra e autoridades locais. Até agora, no entanto, não se chegou a nenhuma saída para os impasses.