terça-feira, 13 de setembro de 2011

Começa hoje propaganda do plebiscito Tapajós/Carajás‏

13 de setembro 2011 as 10:23 am

Moradores dos municípios da região Oeste acordaram com queima de fogos

Começa hoje a contagem regressiva para o Plebiscito Carajás e Tapajós que vai acontecer em todo o Estado no dia 11 de dezembro. O juiz eleitoral Cosme Ferreira Neto, adverte as frentes que estejam atentas sobre as orientações. O Tribunal Superior Eleitoral editou as resoluções que disciplinam as determinações, que deverão ser observadas durante o período eleitoral.
A partir de hoje, das 8:00 às 22:00 horas, por exemplo, é permitido o uso de alto falantes e comícios, que não podem ultrapassar a meia noite.
A propaganda impressa nos jornais, conhecida como propaganda paga, também está liberada. Desde que dentro dos tamanhos estabelecidos. Já a propaganda pela internet, também já está liberada, e tem que ser gratuita.
Na lista de proibições, estão os bens públicos, como prédios, postes e áreas de lazer. Uma diferença das resoluções de eleições passadas, está proibido o uso de Out door, qualquer que seja o tamanho. Nas eleições anteriores, era permitido, desde que não ultrapassasse dos 2 metros quadrados, independente da forma geométrica.
Segundo o juiz Cosme Ferreira Neto, a fiscalização está sob a responsabilidade da 140ª Zona Eleitoral, com o apoio do Ministério Público Federal e Polícia Federal. O juízo tem poder de Polícia para coibir qualquer conduta ilícita, à luz das resoluções.
Representações, reclamações e direitos de respostas serão administrados diretamente pelo Tribunal Regional Eleitoral, em Belém, que terá atuação em todo o Estado, para acolher as reclamações e dar provimento aos direitos de respostas.
Os órgãos de comunicação de concessão pública, também serão monitorados, no sentido de atuarem com isenção, sendo vetado o privilégio de qualquer frente.  As informações deverão ser dadas de forma equânime. O Juiz reforma a necessidade de se estar atento ao estabelecidos nas resoluções, sobre as vedações. A propaganda gratuita no rádio e na TV começa no dia 11 de novembro.

Patricia Amorim envia mensagem a Ronaldinho e não banca permanência de Vanderlei Luxemburgo


Foto: Patricia Amorim quer saber o que está acontecendo com o time do Flamengo / Fernando Maia
Marluci Martins
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Se na bola o Flamengo não consegue quebrar a sequência de jogos sem vitórias, é com o celular que a presidente Patricia Amorim tenta fazer gol. Após a derrota para o Atlético-PR, domingo, a dirigente decidiu chamar o líder do time, Ronaldinho Gaúcho, para uma conversa. Enviou-lhe um torpedo, como quem quisesse ajuda para identificar o problema que contaminou o grupo.
— Mandei uma mensagem para o Ronaldo, dizendo a ele que estou à disposição para uma conversa. Só não telefonei porque todo mundo fica de cabeça quente depois de uma derrota. Mas ele viajou ao encontro da seleção — disse Patricia.
O encontro com o líder do time não tem data programada, mas a presidente do clube não vai ficar de braços cruzados. Amanhã, dia da reapresentação do elenco, Patricia irá ao Ninho do Urubu. E tentará adaptar sua agenda para repetir a visita aos jogadores na sexta e no sábado, véspera do clássico diante do Botafogo.
— Talvez, eu tenha de estar mais presente para uma conversa olho no olho. Sou uma só, mas vou me dividir em trezentas — afirmou Patricia, decidida a fazer uma reunião com o time.
O tom da conversa será ameno. A presidente não enxerga nenhum foco de insatisfação no grupo. Segundo ela, as premiações referentes ao título estadual já foram pagas, e os salários estão em dia. Apenas os direitos de imagem de Deivid estão atrasados. E as luvas de alguns jogadores estão sendo pagas em três parcelas.
— Vou cobrar, mas com habilidade. Não estou vendo os jogadores com a motivação de antes. Mas se o problema fosse financeiro, o Ronaldo já tinha me chamado para conversar. A premiação extra pela conquista invicta do Estadual foi paga há um mês. Os jogadores reclamaram e na mesma semana a gente pagou — disse.
Patricia não banca Luxa
A presidente jura que não vai entrar no clima de contestação da torcida, mas não chega a bancar a permanência do técnico Vanderlei Luxemburgo, embora garanta estar satisfeita com seu trabalho até agora.
— A questão não é bancar ou não o Vanderlei. Chegamos a uma situação desconfortável, mas, antes, fomos campeões estaduais. A gente tem que ir analisando rodada por rodada. O próprio treinador, que é experiente, lê, ouve e percebe as coisas. Ele não é um amador que chegou ontem. É lógico que a torcida está ficando impaciente, mas não estou no estágio de tomar uma decisão em cima da emoção. Ainda não estamos numa situação de desequilíbrio. Digamos que a luz vermelha acendeu — destacou Patricia.

Linha dura contra as festinhas

A notícia de que alguns jogadores estiveram numa festa na Rocinha — após o jogo contra o Bahia — deixou Patricia Amorim em estado de alerta. A dirigente, que num passado recente sofreu na pele com as aventuras de Bruno, Adriano e Vagner Love, não vai admitir que históricos semelhantes se repitam no clube.
— Não trabalhamos esse ano todo para que essas coisas voltem a acontecer. Não tenho como aceitar. Não quero mais esse tipo de coisa no Flamengo — decretou.
A dirigente, porém, frisou que não recebeu de fontes confiáveis a informação da festa na Rocinha.
— Ouvi em tom de fofoca e espero que não seja verdade. Eu não gostaria de ter de passar novamente por problema semelhante — destacou, preocupada, lembrando que, hoje, duas cláusulas inseridas nos contratos dos jogadores protegem o Flamengo de episódios que possam manchar a sua imagem.
Quanto ao episódio do pum, que abalou Vanderlei Luxemburgo, Patricia prefere não buscar fantasmas:
— Será que não foi sem querer?

Quase....


Não foi dessa vez... Na primeira vez em que o nosso país é sede do Miss Universo a nossa representante quase chega lá. Priscila Machado ficou em terceiro lugar. A bela angolana Leila Lopes foi a escolhida entre todas as concorrentes a mulher mais linda do mundo. Leila recebeu a faixa, o cetro e a coroa de Miss Universo, batendo concorrentes de 88 países que participaram da competição, em sua 60ª edição

Plebiscito sobre a divisão do Pará será a eleição mais cara da história


Diego Abreu/Correio Braziliense

Daqui a três meses, os eleitores do Pará vão às urnas para decidir se o estado será dividido em três partes. Por trás de toda a discussão que envolve a criação de duas unidades da Federação, existe o custo financeiro: o plebiscito custará R$ 24 milhões e, proporcionalmente, será a votação mais cara da história.

Levantamento do Correio com base em dados das últimas eleições mostra que os gastos da consulta, na qual os paraenses responderão se querem dividir o estado em três partes, serão de R$ 4,98 por eleitor — 37% a mais do que o registrado nas eleições gerais de 2010, quando as despesas da Justiça Eleitoral brasileira totalizaram R$ 490 milhões, o equivalente a R$ 3,63 por pessoa apta a votar. Com valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as eleições custariam hoje, em média, R$ 3,90 — ainda assim, o plebiscito sairia 27,6% mais caro.

Marcada para 11 de dezembro, a consulta pública sobre a criação dos estados de Carajás e Tapajós vai custar mais que o dobro do valor despendido pelos cofres públicos para a realização do referendo do desarmamento, em outubro de 2005. Segundo dados do TSE, aquela consulta pública custou R$ 2,07 por eleitor. Na época, 64% dos brasileiros disseram não à proibição da venda de armas no país. Levada em conta a inflação do período, ainda assim, o referendo custou menos que o plebiscito paraense, com média de R$ 2,77 per capita.

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE/PA) informou ao Correio que a previsão de gastos com o plebiscito, cuja campanha começa hoje, é de R$ 11,3 milhões. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por sua vez, detalhou que o orçamento destinado à consulta gira em torno de R$ 24 milhões, sendo que a Corte deverá arcar com até R$ 12,7 milhões. Segundo a assessoria de imprensa do TSE, ambos os tribunais estão buscando reduzir gastos, inclusive com a procura de materiais excedentes que possam ser cedidos por outros TREs.

“O valor citado é uma previsão orçamentária e pode não corresponder ao montante gasto ao final do plebiscito, uma vez que a Justiça Eleitoral vem adotando uma série de atos para reduzir os custos. O remanejamento de materiais excedentes de outros estados e a licitação dos serviços de logística são exemplos de medidas que devem contribuir para a redução do custo do voto”, destaca o TSE. A expectativa do tribunal é de que possa haver economia de até 20%.

Os gastos se justificam, segundo o TRE, pela montagem das instalações em todas as partes do Pará, o que inclui locais de difícil acesso, como comunidades ribeirinhas e aldeias indígenas, e também com os pagamentos das Forças Armadas e das pessoas que irão trabalhar no dia do plebiscito. A Justiça Eleitoral não soube informar a quantia gasta somente no Pará nas eleições de 2010.

Além do custo financeiro, existe a discussão sobre a necessidade de se realizar o plebiscito. No Congresso, existe o questionamento sobre quais interesses estão em jogo. “A divisão é cara, não melhora a vida do povo e só é boa para poucos”, afirma o deputado Zenaldo Coutinho (PSDB-PA) (leia ponto crítico acima).

Calendário
O prazo para a transferência de títulos eleitorais para participar do plebiscito terminou no último domingo. Balanço parcial do TRE, com dados atualizados na sexta-feira, mostra que 13.705 eleitores de outras unidades da Federação pediram a troca de domicílio desde o começo de junho. Só os municípios que compreendem a região onde poderá ser criado o estado de Carajás receberam 8.931 novos eleitores, quantidade que corresponde a 65% das transferências. Tapajós recebeu 2.038 novos títulos, enquanto o chamado Pará remanescente contabilizou 2.736.

O período de campanha para o plebiscito começa oficialmente hoje, inclusive na internet. A propaganda no rádio e na TV, porém, só será exibida a partir de 27 de outubro, 45 dias antes de os eleitores irem às urnas.

Na última quinta-feira, a frente que luta pela criação de Carajás sofreu um duro golpe, quando o deputado federal Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele permanecerá no mandato até que a Câmara delibere sobre a sua permanência ou não na Casa. No entanto, teme-se que a imagem de Asdrúbal, que é uma das principais lideranças da região sudeste do Pará, seja atingida pela condenação a três anos e um mês de prisão, em regime aberto. Ele é acusado de ter comprado votos em troca de cirurgias de laqueadura de trompas oferecidas a eleitoras, em 2004, quando disputou a Prefeitura de Marabá. Ele foi condenado por violar a lei que trata da esterilização