Manifestantes vão ocupar 2 praças no Centro de Curitiba nesta terça (19).
Paralisação em escolas e universidades estaduais já chega a 25 dias.
Um ato contra o governador Beto Richa (PSBD) promete levar milhares de pessoas às ruas de Curitiba, a partir das 9h desta terça-feira (19). A maioria dos manifestantes deve ser de professores e de funcionários de escolas e universidades estaduais, que estão em greve desde o dia 25 de abril.
Os manifestantes vão se dividir em dois grupos: servidores de Curitiba e Região Metropolitana se reúnem na praça Rui Barbosa, enquanto quem é do interior se aglomera na praça Santos Andrade, ambas na região central da capital paranaense. Também estão programados outros protestos em cidades do interior.
Entre muitas reivindicações, a principal é pressionar o governo pelo aumento no reajuste de salário. A administração estadual já afirmou que o salário terá acréscimo de 5% e será pago em duas parcelas, sem mais nenhuma negociação. A categoria, no entanto, ainda exige 8,17%.
Ainda não há previsão de data para o fim de greve nas instituições educacionais do estado. Já são 25 dias de paralisação, até esta terça-feira. Mais de um milhão de alunos continuam sem aulas.
O estopim da greve foi um projeto de lei que alterou a gestão dos recursos da previdência estadual. O texto foi aprovado pelos deputados e sancionado pelo governador.
Durante a votação do projeto na Assembleia Legislativa (Alep), em 29 de abril, policiais militares e manifestantes entraram em confronto na praça Nossa Senhora de Salete, em frente à Casa. Mais de 200 pessoas ficaram feridas.
Governo estuda impacto
O governo do Paraná anunciou, na segunda-feira (18), que ainda estuda o impacto financeiro do reajuste, fixado em 5%, antes de encaminhá-lo para apreciação dos parlamentares. Em nota, o governo diz que o estudo deve ser concluído nos próximos dias, e reitera que não se trata de retirada da proposta, uma vez que não houve envio.
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