Rezar com o coração
Na homilia de hoje, Santo Padre destacou que a oração de louvor torna o homem fecundo
Da Redação, com Rádio Vaticano
A
oração de louvor nos faz fecundos. Foi o que disse o Papa Francisco na
Missa, desta terça-feira, 28, na Casa Santa Marta. Comentando a dança
alegre de Davi para Deus, de que fala a Primeira Leitura do dia, o Santo Padre destacou que, se o homem se fechar na formalidade, a oração se tornará fria e estéril.
Acesse: Outras homilias do Papa Francisco
A homilia do Papa desenvolveu-se a
partir dessa imagem alegre de Davi, que dançava diante do Senhor com
todas as suas forças. Francisco disse que a oração de louvor a Deus, às
vezes, é deixada de lado, e não acontece tão espontaneamente quanto
aquela de pedido, de agradecimento ou de adoração.
E essa oração é para todos os cristãos,
disse o Papa, enfatizando que se trata de um momento para louvar a Deus
pela sua grandeza. E aos que se dizem incapazes de fazê-lo, Francisco
deixou um questionamento.
“Você é capaz de gritar quando o seu
time marca um gol, mas não é capaz de cantar os louvores ao Senhor? De
sair um pouco do seu comportamento para cantar isso? Louvar a Deus é
totalmente gratuito!”.
Segundo o Papa, é necessário rezar, com
todo o coração, o que configura até mesmo um ato de justiça, porque Deus
é grande. Ele convidou a todos a refletirem sobre como anda sua oração
de louvor, se está sendo feita de coração ou da boca para fora.
O Pontífice acrescentou ainda o fato de
que a alegria do louvor nos leva à alegria da festa e torna o ser humano
fecundo. Em vez disso, quem se fecha na formalidade de uma oração fria
termina como Mikal, a filha do rei Saul: esta ficou estéril, por toda a
vida, por reprovar a dança alegre de Davi e desprezá-lo por isso.
Na conclusão da homilia, Francisco
deixou para reflexão as palavras do Salmo 23: “Levantai-vos, ó portas,
os vossos dintéis! Levantai-vos, ó pórticos antigos, para que entre o
rei da glória. O Senhor, forte e valente, é o rei da glória!”
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