quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

1.600 contribuintes ainda estão na "malha fina" em Santarém e região


Na região Oeste do Pará e mais dois municípios do Amapá, que são a jurisdição da Delegacia da Receita Federal em Santarém, ainda existem 1.717 contribuintes presos em algum tipo de malha. Destes, cerca de 1.600 estão na temida malha fiscal, conhecida pelo público em geral por "malha fina".

A maior parte destes contribuintes, seguindo a tendência nacional, caiu na malha por omissão de algum tipo de rendimento, seja do titular, do dependente ou supressão de valores recebidos de aluguéis. 

Segundo Joaquim Adir, supervisor do IR da Receita Federal, apesar desse número ainda ser alto, esse foi o primeiro ano em que a Receita cruzou os dados declarados pelos contribuintes com os dados declarados pelos médicos. "Conseguimos corrigir algumas injustiças fazendo esse cruzamento", afirmou Adir.

Outro motivo comum que levou o contribuinte para a malha fina foram divergências em relação as declarações de despesas médicas. Além destas, 110 declarações ficaram retidas por ausência de prestação de contas ao leão (o que a Receita chama de malha débito), e 7 por divergência de dados (chamada de malha cadastro). 

Os contribuintes que tiveram suas declarações retidas na malha fina terão eventuais restituições pagas somente após a correção dos erros, nos chamados lotes residuais do IR. O volume de declarações retidas em malha neste ano teve queda em relação ao ano passado. O motivo da redução está relacionado à disponibilização de ferramentas como a autorregularização para os contribuintes.

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