terça-feira, 27 de outubro de 2015
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
Dilma veta aposentadoria de servidor aos 75 anos
A proposta chamada de PEC da Bangala adiou a aposentadoria compulsória de ministros do Supremo Tribunal Federal, dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União, e foi proposta originalmente pelo senador José Serra (PSDB); a norma valeria apenas para quem optasse por se dedicar mais tempo à carreira, mas, nos bastidores do Planalto, comenta-se que a razão do veto foi a pressão de entidades representativas de servidores, contrárias ao aumento no tempo de serviço
23 de Outubro de 2015 às 06:44
A presidente Dilma Rousseff vetou, nesta quinta-feira (22/10), o projeto de lei que permitira aos servidores públicos a aposentadoria aos 75 anos. A mudança era esperada — e comemorada — por juízes e servidores desde que entrou em vigor a chamada PEC da Bengala, que adiou a aposentadoria compulsória de ministros do Supremo Tribunal Federal, dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União.
A proposta (apelidada de PL da Bengalinha) era tão aguardada que gerou uma corrida por liminares nos tribunais, protagonizada por desembargadores que queriam ficar mais tempo nas cortes. Decisões foram concedidas pelos tribunais de Justiça deSão Paulo, de Pernambuco e do Rio de Janeiro permitindo que magistrados se mantivessem na carreira. Para o STF, no entanto, a mudança dependia da edição de uma lei complementar — que acaba de ser vetada pela presidente.
A norma valeria apenas para quem optasse por se dedicar mais tempo à carreira, mas, nos bastidores do Planalto, comenta-se que a razão do veto foi a pressão de entidades representativas de servidores, contrárias ao aumento no tempo de serviço. A regra valeria também para os membros do Poder Judiciário, do Ministério Público, das Defensorias Públicas e dos tribunais e dos Conselhos de Contas.
O texto esperava sanção presidencial desde o dia 29 de setembro, quando o Plenário do Senado aprovou por unanimidade a proposta. O PLS 274/2015 foi proposto pelo senador José Serra (PSDB-SP) e passou por algumas mudanças na Câmara dos Deputados, com o acréscimo de duas emendas ao texto original.
No dia 7 de outubro, o Supremo Tribunal Federal analisou o projeto econsiderou-o constitucional, mesmo atingindo membros do Judiciário. Em sessão administrativa, os ministros do Supremo deliberaram, por sete votos a um, que a possível sanção do projeto pela presidente Dilma Rousseff não infringiria a Constituição. O ministro Luiz Fux foi o único a votar pela inconstitucionalidade da medida.
sábado, 17 de outubro de 2015
Cunha chora ao ver xerox de seu passaporte na Suíça e assume que tem um irmão gêmeo desaparecido
Após
ver a cópia de seu passaporte que o incrimina sobre suas contas
bancárias secretas na Suíça, o presidente da Câmara dos deputados,
Eduardo Cunha, se emocionou ao ver o documento e decidiu assumir, de uma
vez por todas, que tem um irmão gêmeo desaparecido há muitos anos.
Enquanto chorava de emoção, Eduardo Cunha explicou a
situação: “Agora que acharam os documentos, não tenho mais como esconder
a verdade. Tenho um irmão gêmeo que não vejo há anos. Nos separamos
pois ele tinha uma vida moralmente condenável, diferente de mim que
sempre fui honesto e integro”
“A última vez que vi meu irmão gêmeo foi quando ele roubou
meu passaporte para fugir do país, após ter cometido uma série de
crimes. Ele disse que iria para Itália para dividir um apartamento com o
Pizzolato, e pelo visto ele também foi na Suíça” disse Cunha.
A emissora Record anunciou que pretende fazer o reencontro dos dois irmãos gêmeos no programa do Rodrigo Faro.
Bruno Machado
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
PT nega acordo com Eduardo Cunha
"Notícias a este respeito são deslavadas mentiras ou plantações de quem eventualmente deseja semear confusão", continuou. "Denúncias contra Cunha seguirão seu rito normal e os representantes petistas votarão conforme as provas e sua consciência, enquanto continuaremos a lutar contra o golpismo nas ruas e nas instituições, em defesa da legalidade constitucional e do mandato da presidente Dilma Rousseff."
"Tanto o governo quanto o PT já deixaram claro que não existe hipótese de complacência com o malfeito e a corrupção, que devem ser apurados e punidos doa a quem doer", concluiu. "Nosso compromisso é com a democracia e o Estado de Direito."
Estas declarações devem ser lidas com atenção, em um momento no qual boa parte da imprensa se dedica a registrar, em letras garrafais, que o Palácio do Planalto e a direção petista estariam negociando a recusa ou o protelamento de trâmites para o impeachment presidencial, em troca da aliança PT-PMDB para bloquear o pedido de cassação do presidente da Câmara no Conselho de Ética.
Mais de metade da bancada partidária, 34 entre 62 deputados, assinou a denúncia contra Cunha ao órgão responsável por sua investigação intramuros. Mas distintas tendências internas apresentaram, à Comissão Executiva Nacional do PT, demanda por posição oficial da legenda em favor de processo contra o parlamentar peemedebista.
"Não faz sentido pedir para abrir o que já está aberto", destaca Rui Falcão. "Além do mais, em um momento delicado como o que estamos vivendo, fechar questão sobre tema desta natureza apenas abalaria relações dentro da coalizão, possivelmente até ajudando o presidente da Câmara a ampliar frente de proteção junto a seus pares."
A ausência de resolução formal do comando petista, associada à omissão dos parlamentares filiados ao PC do B, de toda forma, podem ter facilitado a vida dos meios de comunicação e setores oposicionistas ansiosos por colocar tanto o PT quanto o governo em escandalosa cena de cambalacho com Eduardo Cunha.
Caso os petistas e a presidente aceitassem este roteiro, claramente negado por Rui Falcão, estaríamos diante do axioma de Boulay de la Meurthe, político e magistrado sob o governo de Napoleão Bonaparte. Ao saber do assassinado do duque de Enghien, um dos líderes das fileiras pela restauração monárquica, comentou: "Pior que um crime, foi um grande erro."
As recentes decisões do STF, aliadas às fortes evidências delituosas contra o presidente da Câmara dos Deputados, criaram condições melhores para o impeachment ser derrotado nas ruas, no plenário e até na própria corte suprema.
Mesmo que Cunha, em gesto de vingança e desespero, paute a admissibilidade do afastamento da chefe de Estado, seriam necessários 342 votos, dos 513 possíveis, para sua efetivação.
Os riscos a correr, em movimento social e institucional contra o impeachment, confrontando-se abertamente com o chefe da Câmara e a oposição de direita, são bem menores que o custo político de um pacto que provavelmente dilapidaria, talvez de forma irreversível, a credibilidade do PT e da presidente.
Afinal, o contundente discurso da presidente Dilma Rousseff contra o golpismo, na abertura do Congresso da CUT, não é almoço grátis. Seria impagável a conta devedora entre pedir para os trabalhadores ficarem de guarda erguida contra os "moralistas sem moral" e abraçar, logo em seguida, o expoente mais visível e poderoso dessa camarilha reacionária
Corrupção: PF prende secretário-executivo da Pesca
Clemerson José Pinheiro da Silva (de cabelo branco, à direita), chega à superintendência da PF em Brasília
Os funcionários do antigo Ministério estão do lado de fora do prédio, esperando a PF finalizar as buscas no edifício.
Clemerson José Pinheiro da Silva é secretário de Monitoramento e Controle da Pesca e Aquicultura. Em 2014, ele ocupou o cargo de diretor do Departamento de Registro da Pesca e Aquicultura da pasta.
“A investigação identificou inúmeros ilícitos, desde a pesca ilegal, passando por fraudes em documentação para inserir no mercado o pescado sem origem, até a identificação de organização criminosa com ramificações no Ministério da Pesca e no Ibama, causando sérios prejuízos ambientais também em outros Estados”, informa a PF, em nota.
Foram emitidos 19 mandados de prisões e 63 de busca e apreensão em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina, no Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Pará e Distrito Federal. Quatrocentos policiais cumprem os mandados.
O Ministério era comandado por Hélder Barbalho (PMDB-PA), herdeiro do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), e tem gastos de cerca de R$ 150 milhões por ano. Com baixo orçamento, a pasta registra trajetória de escândalos, como o da carteira de pescador. A pasta foi incorporada pelo Ministério da Agricultura em outubro deste ano, comandada por Kátia Abreu (PMDB).
Segundo a PF, servidores públicos, armadores de pesca, representantes sindicais e intermediários, mediante atos de corrupção, tráfico de influência e advocacia administrativa, atuavam concessão ilegal das permissões emitidas pelo Ministério da Pesca. Investigadores apontam que muitas das embarcações licenciadas irregularmente não possuíam os requisitos para obter autorização.
“Em outros casos, eram colocados empecilhos para embarcações aptas, com o objetivo de pressionar os proprietários dos barcos para o pagamento de propina. Um dos fatos investigados envolveu o licenciamento para pesca da tainha na safra 2015. A organização criminosa chegou a cobrar R$ 100 mil por embarcação para emissão de permissão de pesca, sem observância dos requisitos legais”, diz nota da PF.
De acordo com a PF, espécies ameaçadas de extinção, cuja pesca é proibida, como Tubarão Azul, Tubarão Cola-fina, Tubarão Anjo e Raia Viola foram apreendidos na Operação Enredados. Ao longo da investigação, mais de 240 toneladas de pescado capturado de forma ilegal, com preço de mercado superior a R$ 3 milhões, foram apreendidos em abordagem da PF em diversos pontos da costa brasileira.
“Dentre as ilegalidades constatadas, algumas foram de forma reiterada, como a desconsideração dos dados do PREPS – Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações por Satélite -, que monitora a atividade dos barcos pesqueiros”, informa a PF.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Papa pede perdão em nome da Igreja por escândalos recentes em Roma
O Papa Francisco pediu "perdão" ontem (14) em nome da Igreja pelos
escândalos recentes em Roma e no Vaticano, no início de sua audiência
semanal na praça de São Pedro.
O Vaticano registrou várias controvérsias nos últimos meses, incluindo o anúncio da homossexualidade de um padre polonês e o vazamento de uma carta privada enviada por um grupo de cardeais conservadores ao pontífice para protestar contra a metodologia do recente sínodo sobre a família.
"Gostaria, em nome da Igreja, de pedir perdão pelos escândalos recentes que aconteceram em Roma e no Vaticano. Lhes peço perdão", disse Francisco.
"É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem", disse, ao citar um trecho da Bíblia.
O pontífice, de 78 anos, preside um sínodo de três semanas no qual os debates da Igreja sobre a família se viram ofuscados pelos escândalos.
A divulgação da carta dos cardeais rebeldes recordou na terça-feira o ambiente de intriga do escândalo "Vatileaks" em 2012, quando o mordomo do Papa Bento XVI revelou as intensas disputas dentro da cúria e as supostas fraudes cometidas pela administração vaticana.
A reunião dos bispos começou com as declarações de um padre polonês de 43 anos, Krysztof Olaf Charamsa, que anunciou sua homossexualidade e apresentou seu companheiro.
Charamsa, membro da Congregação para a Doutrina da Fé, foi afastado imediatamente, mas seu anúncio jogou lenha na fogueira de um debate que opõe conservadores e liberais sobre a relação da Igreja com os homossexuais.
O Papa Francisco também se viu envolvido no mundo da política italiana este mês, depois que negou enfaticamente ter convidado o prefeito de Roma, Ignazio Marino, a sua viagem aos Estados Unidos.
Muitos consideram que as declarações do papa, que alguns interpretaram como uma demonstração de desprezo, contribuíram para a renúncia de Marino, na segunda-feira. (G1)
O Vaticano registrou várias controvérsias nos últimos meses, incluindo o anúncio da homossexualidade de um padre polonês e o vazamento de uma carta privada enviada por um grupo de cardeais conservadores ao pontífice para protestar contra a metodologia do recente sínodo sobre a família.
"Gostaria, em nome da Igreja, de pedir perdão pelos escândalos recentes que aconteceram em Roma e no Vaticano. Lhes peço perdão", disse Francisco.
"É impossível que não venham escândalos, mas ai daquele por quem vierem", disse, ao citar um trecho da Bíblia.
O pontífice, de 78 anos, preside um sínodo de três semanas no qual os debates da Igreja sobre a família se viram ofuscados pelos escândalos.
A divulgação da carta dos cardeais rebeldes recordou na terça-feira o ambiente de intriga do escândalo "Vatileaks" em 2012, quando o mordomo do Papa Bento XVI revelou as intensas disputas dentro da cúria e as supostas fraudes cometidas pela administração vaticana.
A reunião dos bispos começou com as declarações de um padre polonês de 43 anos, Krysztof Olaf Charamsa, que anunciou sua homossexualidade e apresentou seu companheiro.
Charamsa, membro da Congregação para a Doutrina da Fé, foi afastado imediatamente, mas seu anúncio jogou lenha na fogueira de um debate que opõe conservadores e liberais sobre a relação da Igreja com os homossexuais.
O Papa Francisco também se viu envolvido no mundo da política italiana este mês, depois que negou enfaticamente ter convidado o prefeito de Roma, Ignazio Marino, a sua viagem aos Estados Unidos.
Muitos consideram que as declarações do papa, que alguns interpretaram como uma demonstração de desprezo, contribuíram para a renúncia de Marino, na segunda-feira. (G1)
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Crise leva 111 categorias a fechar acordo com redução de salários
Boa parte dos trabalhadores com negociações salariais neste segundo
semestre vai conseguir, no máximo, repor o índice de inflação, em alguns
casos parcelado. Aumentos reais, acima da inflação, que deram o tom às
negociações nos últimos anos serão concedidos a um número menor da
população assalariada. Além disso, cresce o número de funcionários com
carteira assinada que aceita reduzir os salários para tentar escapar do
desemprego.
Neste ano, até agosto, já ocorreram 111 acordos coletivos com redução nominal dos salários, quase metade deles no Estado de São Paulo. Em 2014 foram apenas quatro registros de negociações com corte no holerite, segundo levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No ano passado, os trabalhadores conquistaram aumento real médio acima de 1% nas negociações realizadas em todos os meses. Neste ano, com exceção de janeiro, os reajustes estão abaixo de 1% ou se limitam a repor a inflação. Em julho, o resultado foi negativo em 0,3% (ver quadro). Os dados levam em conta todos os acordos salariais firmados no País.
As negociações salariais nestes últimos meses serão muito difíceis, diz o coordenador da pesquisa da Fipe e responsável pelo site salários.org.br, Hélio Zylberstajn. “De um lado tem a inflação acumulada de quase 10% e uma baita recessão e, de outro, empresas em dificuldade de reajustar a folha de pagamentos, pois não vendem seus produtos.”
Neste ano, até agosto, já ocorreram 111 acordos coletivos com redução nominal dos salários, quase metade deles no Estado de São Paulo. Em 2014 foram apenas quatro registros de negociações com corte no holerite, segundo levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No ano passado, os trabalhadores conquistaram aumento real médio acima de 1% nas negociações realizadas em todos os meses. Neste ano, com exceção de janeiro, os reajustes estão abaixo de 1% ou se limitam a repor a inflação. Em julho, o resultado foi negativo em 0,3% (ver quadro). Os dados levam em conta todos os acordos salariais firmados no País.
As negociações salariais nestes últimos meses serão muito difíceis, diz o coordenador da pesquisa da Fipe e responsável pelo site salários.org.br, Hélio Zylberstajn. “De um lado tem a inflação acumulada de quase 10% e uma baita recessão e, de outro, empresas em dificuldade de reajustar a folha de pagamentos, pois não vendem seus produtos.”
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Visita de Estado à Colômbia
No início da manhã, às 8h, a presidenta se reúne com lideranças empresariais brasileiras que atuam na Colômbia, no Hotel JW Marriott. Em seguida, às 9h30, ela participa da cerimônia de deposição da oferenda floral, na Quinta de Bolívar, em Bogotá.
A chegada oficial da presidenta Dilma à Colômbia está prevista para as 10h, quando ela será recebida pelo presidente colombiano Juan Manuel Santos, na Praça de Armas da Casa de Nariño. Logo depois, os dois chefes de Estado posam para foto oficial, têm reunião privada e, em seguida, participam, às 11h, de reunião ampliada
Depois disso, os dois presidentes participam da cerimônia de assinatura de atos e farão, às 12h30, uma declaração à imprensa seguida de uma cerimônia de cumprimentos.
Já às 13h, o presidente Juan Manoel Santos oferece um almoço em homenagem à presidenta Dilma Rousseff.
No meio da tarde, às 15h, a presidenta vai ao Congresso da República onde se encontra com o presidente do Senado e parlamentares colombianos. Logo depois, às 15h40, ela participa de sessão solene da Corte Suprema de Justiça da Colômbia, no Palácio da Justiça. E, às 16h45, Dilma prestigia o encerramento do Encontro Empresarial Brasil-Colômbia, no Salão Múltiplo IV.
No início da noite, às 17h45, a presidenta Dilma embarca de volta ao Brasil
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Papa diz que Igreja não é museu, mas local para o progresso
Ele pediu espírito de “solidariedade, coragem e humildade” no momento em que a Igreja Católica vai abordar temas sensíveis,como a comunhão para divorciados que voltam a se casar e a homossexualidade. - A Igreja “não é um museu para manter ou preservar. É um lugar onde o povo santo de Deus avança”, declarou o papa.
Domingo, na missa de abertura do sínodo, o papa defendeu o casamento e os casais heterossexuais, mas também insistiu em que a Igreja deve ter “as portas abertas para receber todos os que a procuram”.
A 14ª Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos, que ocorre até o dia 25 no Vaticano, tem como temas centrais os desafios, a vocação e a missão das famílias católicas no mundo atual, analisados ao longo de 147 artigos do documento de trabalho, apresentado em junho à imprensa
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Conheça os novos ministros que tomaram posse hoje em cerimônia com a presidenta Dilma
Confirma abaixo um breve perfil dos novos ministros que tomam posse nesta segunda-feira (6), no Palácio do Planalto.
Ministério Chefe da Casa Civil – Ministro Jaques Wagner
Jaques Wagner nasceu em 16 de março de 1951 no Rio de Janeiro. Estudou no Colégio Militar do Rio de Janeiro e cursou engenharia na PUC do Rio de Janeiro. Vive em Salvador desde 1974, onde iniciou sua carreira profissional na indústria petroquímica. Foi governador da Bahia por dois mandatos consecutivos (2007-2014), ministro de Estado (2003 a 2006) e deputado federal pelo estado em três legislaturas (1990-2002). Durante o governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, foi Ministro do Trabalho e Emprego (2003), da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República (2004/2005), e do Ministério das Relações Institucionais (2005/2006).
Ministério da Defesa – Ministro Aldo Rebelo
José Aldo Rebelo Figueiredo nasceu em Viçosa (Alagoas), em 23 de fevereiro de 1956. Escritor e jornalista, foi eleito seis vezes deputado federal por São Paulo, sempre pelo Partido Comunista do Brasil. Iniciou sua vida política como diretor do Centro Acadêmico da Universidade Federal de Alagoas e foi presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Com mais de 30 anos dedicados à trajetória política, Rebelo foi líder do governo e do PCdoB na Câmara, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, ministro da Coordenação Política, presidente da Câmara dos Deputados e ministro do Esporte. Integra, atualmente, o conselho do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI). Foi ministro do Esporte em 2011 e desde dezembro de 2014, era ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Ministério da Educação – Ministro Aloizio Mercadante
Nascido em Santos (SP), no dia 13 de maio de 1954, o ministro Aloizio Mercadante é graduado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em Ciência Econômica e doutor em Teoria Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). É professor licenciado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Unicamp. No estado de São Paulo, foi eleito deputado federal em dois mandatos (1991-1995 e 1999-2003) e senador da República (2003-2011). Foi ministro da Casa Civil; de Ciência, Tecnologia e Inovação; e da Educação. Entre os livros publicados, destacam-se: Brasil: A Construção Retomada (2010), Observatório: Coletânea de artigos sobre a evolução do Brasil nos últimos anos (2009) e Brasil: Primeiro Tempo – Análise comparativa do governo Lula (2006).
Ministério do Trabalho e Previdência Social – Ministro Miguel Rossetto
Sociólogo, gaúcho, 53 anos, Miguel Rossetto é um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Eleito deputado federal em 1994 pelo PT, foi vice-governador do estado do Rio Grande do Sul no período de 1999 a 2002. Assumiu o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em 2003, onde permaneceu até 2006. De 2008 a março de 2014 foi presidente da Petrobrás Biocombustível. Em 2014 voltou ao MDA onde permaneceu até assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República.
Ministério da Saúde – Ministro Marcelo Castro
Médico formado pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e com especializações em psiquiatria, Marcelo Castro está no quinto mandato de deputado federal pelo PMDB do Piauí. Nasceu no dia 09 de junho de 1950, em São Raimundo Nonato (PI). Já foi deputado estadual, secretário da Agricultura do Estado do Piauí e presidente do Instituto de Assistência e Previdência do estado.
Ministério das Comunicações – Ministro André Figueiredo
Advogado, economista e empresário, André Figueiredo nasceu em 10 de novembro de 1966, em Fortaleza (CE). Está no terceiro mandado de deputado federal pelo PDT do Ceará. Já foi presidente do Sindicado dos Economistas do Ceará; subsecretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente; e secretário do Esporte e Juventude do estado.
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – Ministro Celso Pansera
Celso Pansera é deputado federal pelo PMDB do Rio de Janeiro, eleito para 55ª Legislatura (2015 -2019). O novo ministro da Ciência e Tecnologia e Inovação nasceu em São Valetim, no Rio Grande do Sul, no dia 04 de outubro de 1963. Formado em letras/português pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e pós-graduado em Supervisão Escolar. Foi presidente da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) por sete anos, levando mais de 280 mil vagas profissionalizantes gratuitas por ano à população.
Secretaria de Governo da Presidência da República – Ministro Ricardo Berzoini
Ricardo José Ribeiro Berzoini nasceu em 10 de fevereiro de 1960, em Juiz de Fora, MG. Bancário, ingressou no Banco do Brasil em 1978 e a partir de 1985 iniciou a carreira sindical em São Paulo. Foi eleito quatro vezes Deputado Federal pelo PT: em 1998, 2002, 2006 e 2010, mandato em que foi presidente da Comissão de Constituição, de Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. Ocupou na Administração Federal os cargos de ministro da Previdência e Assistência Social (2003-2004); ministro do Trabalho e Emprego (2004-2005); ministro Chefe da Secretaria de Relações Institucionais (2014) e ministro das Comunicações (2015).
Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos – Ministra Nilma Lino
Natural de Belo Horizonte (MG), Nilma Lino Gomes é pedagoga, mestra em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutora em Sociologia pela Universidade de Coimbra. É docente do quadro da UFMG e pesquisadora das áreas de Educação e Diversidade Étnico-racial, com ênfase especial na atuação do movimento negro brasileiro. Foi a primeira mulher negra a chefiar uma universidade federal ao assumir o cargo de reitora pro tempore da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) em 2013.
sábado, 3 de outubro de 2015
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
Dilma reduz em 10% seu próprio salário e o de ministros; confira 11 pontos da reforma
Dilma
também reduziu em 20% gastos com custeio e terceirização, além de
extinguir 3 mil cargos comissionados. Roberto Stuckert Filho/PR
A reforma tem o objetivo de melhorar a gestão pública, elevar a competitividade do País e continuar assegurando a igualdade de oportunidade aos cidadãos.
Confira os principais pontos da reforma:
– Redução de 8 ministérios
– Redução de 30 secretarias nacionais
– Extinção de 3 mil cargos comissionados
– Redução em 10% do salário da presidenta, do vice-presidente e dos ministros
– Redução de 20% em gastos de custeio e terceirização
– Revisão dos contratos de aluguel e de serviços como vigilância, segurança e TI
– Revisão do uso do patrimônio da União; governo só ficará com prédios que servirem a políticas públicas
– Criação de central de automóveis, com objetivo de reduzir e otimizar a frota
– Limites de gastos com telefones, passagens e diárias
– Metas de eficiência no uso da água e da energia
– Criação da Comissão Permanente de Reforma do Estado
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