quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Datafolha e Ibope: Dilma dispara sobre Aécio


247 – Levantamentos divulgados pelos institutos Datafolha e Ibope na tarde desta quinta-feira 23 apontam vantagem de seis e oito pontos, respectivamente, da presidente Dilma Rousseff em relação ao candidato do PSDB, Aécio Neves.
No Datafolha, ela atinge 53% das intenções dos votos válidos, contra 47% do tucano. Em comparação com a última pesquisa, Dilma cresceu um ponto, enquanto Aécio perdeu um.
Em votos totais, Dilma registrou 48%, enquanto Aécio atingiu 42%. Brancos e nulos representaram 5% dos entrevistados. Outros 5% disseram não saber em quem votar.
No Ibope, a presidente cresceu seis pontos em relação à última mostra, da semana passada, e registrou 54% dos votos válidos, ante 46% do adversário.
Considerandos os votos totais, Dilma registrou 49% contra 41% de Aécio. Segundo a pesquisa, os indecisos são 3% e 7% responderam que vão votar nulo ou em branco no próximo domingo 26.
Com essa diferença, nos dois levantamentos, a candidata à reeleição pelo PT passa a liderar a disputa à Presidência da República isoladamente, pela primeira vez no segundo turno.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Dilma tem 52%, e Aécio, 48% dos votos válidos, aponta Datafolha

Pesquisa Datafolha divulgada ontem (20) aponta os seguintes percentuais de votos válidos no segundo turno da corrida para a Presidência da República:
- Dilma Rousseff (PT): 52%
- Aécio Neves (PSDB): 48%


Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo".
De acordo com o Datafolha, na reta final da eleição, os candidatos continuam empatados, no limite da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos, mas Dilma aparece pela primeira vez numericamente à frente de Aécio em um levantamento feito após o primeiro turno.
No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 15, Aécio tinha 51% e Dilma, 49%.
 
O Datafolha ouviu 4.389 eleitores no dias 20 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01140/2014

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Professor mineiro escreve carta e lista 5 motivos pelos quais não vota em Aécio Neves

Meu nome é Henrique Torres e sou professor de Geografia na rede estadual de Minas Gerais há 16 anos. Nesta carta eu explico porque nós, professores mineiros, não votamos no senhor Aécio Neves.

1- O senhor prometeu e não pagou o piso salarial para os professores, estabelecido por lei. Enquanto em 2010 o piso era de R$ 1.024,67 haviam professores com licenciatura plena ganhando apenas R$ 550,00 pela jornada de 40 horas semanais (oito horas por dia).

2- Em 2007 o senhor efetivou 98 mil servidores públicos não concursados quando foi governador, uma prática ilegal. Graças a isso 1/3 dos professores mineiros não eram concursados e tiveram que ser demitidos em 2014 após determinação do STF. Faltam 1,5 milhão de vagas nas escolas públicas de Minas Gerais e graças ao senhor, Aécio Neves, temos a cada dia menos professores trabalhando.

3- Graças a essa efetivação ilegal milhares de professores concursados não puderam ser nomeados entre 2007 e 2014 pois suas vagas já estavam ocupadas de maneira ilegítima por professores que já ganhavam um salário abaixo do piso nacional.

4- Durante seu governo CINCO PROFESSORES concursados se demitiam por dia na rede estadual de Minas Gerais. Além do salário mais baixo do Brasil nós enfrentamos o despreparo da polícia para com nossas greves e o silêncio do governo que se recusava a negociar condições melhores.

5- Por último, senhor Aécio Neves, sua desculpa de que "a educação no país inteiro é um caos" não cola para nós. Minas Gerais é o terceiro estado mais rico do Brasil mas paga até hoje (uma herança maldita de seu governo) o pior salário para professores da rede estadual no país. No estado mais pobre do país, Roraima, o salário pago é quase duas vezes maior.

Essas são apenas cinco das centenas de razões que eu poderia enumerar pelas quais os professores de Minas Gerais não votam no senhor. Apesar de o Estado receber verbas cada vez maiores para a educação, a mesma não chegava até as escolas. Falta giz, apagador, material de limpeza e até papel higiênico nós já tivemos que comprar com dinheiro do bolso.

Se em oito anos o senhor ignorou a educação e a situação dos professores no seu próprio estado, eu tenho muito medo de ver o que faria caso fosse presidente do Brasil.

http://www.otempo.com.br/cidades/cinco-professores-se-demitem-por-dia-das-escolas-estaduais-1.717680

http://www.viomundo.com.br/denuncias/o-desabafo-do-professor-com-a-crise-da-educacao-em-mg.html

http://www.robertomoraes.com.br/2013/04/desabafo-e-distencia-de-professor-da.html

http://amp-mg.jusbrasil.com.br/noticias/2926973/minas-e-o-estado-que-paga-salario-mais-baixo-para-professor-diz-jorna

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Helder tem 47,1% contra 42% de Jatene

Resultados da pesquisa do Instituto iVeiga para o segundo turno indicam:
Estimulado: Em quem você votaria para governador no segundo turno?
Helder - 47,1%
Jatene  - 42,0%
Branco e nulo - 5,3%
Não sabe - 5,7%

Espontâneo: Em quem v ocê votaria para governador no segundo turno?
Helder - 45,7%
Jatene  - 41,1%
Branco e Nulo - 3,8%
Não sabe - 2,8%
A pesquisa foi feita entre os dias 9 e 13 de outubro e está devidamente registrada no TSE e TRE.
Fonte: Jornal Diário do Pará

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Segundo turno: o voto útil

"Mesmo não acreditando que Dilma ainda tenha pendor para a esquerda, darei a ela meu voto no dia 26. É minha maneira de apoiar uma política externa soberana e, principalmente, expressar a solidariedade aos avôs e avós que vivem de aposentadoria e têm direito à dignidade dos anciãos", escreve Pedro A. Ribeiro de Oliveira, doutor em Sociologia pela Université Catholique de Louvain, na Bélgica. É professor no mestrado em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC/Minas.
Eis o artigo.
O 1º turno é o momento político por excelência, porque nele se explicitam as propostas dos candidatos e candidatas, independentemente de sua probabilidade de vitória. A candidatura de Dilma foi apoiada por muitos companheiros e companheiras de fé e luta política, como Leonardo Boff, Frei Betto e Luiz Alberto G. Souza, mas não por mim. Não me entusiasma a inclusão dos pobres no mercado de consumo sem taxação das grandes fortunas de ruralistas, empresário/as, banqueiro/as e rentistas. O crescimento do PIB por meio da exploração desregulada dos recursos naturais é uma política insana: quando o último barril de petróleo for extraído do pré-sal, a Amazônia se tornar terreno do agronegócio, os rios secarem e não for mais rentável extrair minérios, será a catástrofe econômica e os pobres serão os primeiros a morrer. Por isso, minha opção no 1º turno foi por Luciana Genro, do PSOL.
No 2º turno a liberdade de escolha fica reduzida: é Dilma, é Aécio ou é nulo.
Não voto em Aécio porque ele deixou claro no 1º turno que sua candidatura tem por modelo o governo FHC, que só não foi pior para o povo do que os governos militares.
Descarto a opção pelo voto nulo, porque ele só se justifica como expressão de protesto quando o processo eleitoral é estruturalmente viciado, como ocorreu durante a ditadura militar. Hoje, apesar de defeitos que só serão corrigidos pela Reforma Política, as eleições deixam transparecer a vontade do eleitorado. E cada voto conta.
Escolho votar em Dilma por acreditar que será mais do mesmo. Não creio que ela fará a Reforma Agrária, nem se esforçará em demarcar e proteger os territórios e povos indígenas, nem terá mais cuidado com a ecologia do que teve até aqui... Creio, porém, que ela manterá as duas principais mudanças introduzidas pelo governo Lula: a política externa soberana e o aumento real do salário-mínimo. Vejamos brevemente cada uma delas.
1. Diferentemente do governo FHC, cuja política externa foi marcada pela subserviência aos EUA, Lula fez uma guinada em direção ao Sul geopolítico: rejeitou a ALCA, não cedeu a base de Alcântara, apoiou regimes ou governos perseguidos por Washington – como Cuba, Venezuela, Bolívia e Honduras – e incentivou a integração política da América do Sul. Dilma manteve essa linha política e nada indica que vá mudá-la no segundo mandato.
2. FHC dizia ser inviável dar aumento real ao salário-mínimo enquanto este fosse o piso da Previdência Social. Aumento acima da inflação – afirmava ele, do alto de sua arrogância professoral – só seria possível depois de sua desvinculação constitucional ao piso das aposentadorias e pensões. Lula, porém, estabeleceu uma política de aumento real do salário-mínimo, e nem por isso o INSS quebrou. (Mesmo porque o déficit contábil da Previdência Social é causado pela DRU, que desvia 20% dos recursos orçamentários da Seguridade Social para o pagamento de juros de dívidas). Por isso, hoje avô e avó tem outro status social: em vez de peso econômico para a família, são um esteio para seus filhos e filhas em dificuldade. Isso é fruto da teimosia de Lula e Dilma!
Por isso, mesmo não acreditando que Dilma ainda tenha pendor para a esquerda, darei a ela meu voto no dia 26. É minha maneira de apoiar uma política externa soberana e, principalmente, expressar a solidariedade aos avôs e avós que vivem de aposentadoria e têm direito à dignidade dos anciãos.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Congresso eleito é o mais conservador desde 1964, afirma Diap

Apesar das manifestações de junho de 2013 - carregadas com o simbolismo de um movimento popular por renovação política e avanço nos direitos sociais - o resultado das eleições do último domingo, 5, revelou uma guinada em outra direção. Parlamentares conservadores se consolidaram como maioria na eleição da Câmara, de acordo com levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
A reportagem é de Nivaldo Souza e Bernardo Caram, publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 07-10-2014.
O aumento de militares, religiosos, ruralistas e outros segmentos mais identificados com o conservadorismo refletem, segundo o diretor do Diap, Antônio Augusto Queiroz, esse novo status. "O novo Congresso é, seguramente, o mais conservador do período pós-1964", afirma. "As pessoas não sabem o que fazem as instituições e se você não tem esse domínio, é trágico", avalia.
Ele acredita que a tensão criada pelo debate de pautas como a legalização do casamento gay e a descriminalização do aborto deve se acirrar no Congresso, agora com menos influência de mediadores tradicionais, que não conseguiram de reeleger. "No caso da Câmara, muitos dos parlamentares que cuidavam da articulação (para evitar tensões) não estarão na próxima legislatura. Algo como 40% da 'elite' do Congresso não estará na próxima legislatura, seja porque não conseguiram se reeleger ou disputaram outros cargos. Houve uma guinada muito grande na direção do conservadorismo", diz.
O levantamento do Diap mostra que o número de deputados ligados a causas sociais caiu, drasticamente, embora os números totais ainda estejam sendo calculados. A proporção da frente sindical também foi reduzida quase à metade: de 83 para 46 parlamentares. Junto com a redução desses grupos, o aborto, o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a descriminalização das drogas - temas que permearam os debates no primeiro turno da disputa presidencial - têm poucas chances de serem abordados pelo Congresso eleito, que tomará posse em fevereiro de 2015.
"Posso afirmar com segurança que houve retrocesso em relação a essas pautas. Se no atual Congresso houve dificuldade para que elas prosperassem, no próximo isso será muito mais ampliado. Houve uma redução de quem defendia essa pauta no Parlamento e praticamente dobrou (o número de) quem é contra", diz.
Parte consistente do conservadorismo, segundo Queiroz, virá da bancada evangélica. Ele estima que o número de religiosos desta corrente deve crescer em relação aos 70 deputados eleitos em 2010. "A bancada evangélica vai ficar um pouquinho maior, mas com uma diferença: nomes de maior peso dentro das igrejas para melhor coordenar e articular os interesses desse segmento junto ao Congresso", diz. Entre essas lideranças, o Diap já identificou 40 bispos e pastores.
Militares
O Diap também estima um aumento consistente de policiais e militares eleitos. Queiroz prevê que o aumento de parlamentares com este perfil deve chegar a 30%. "Esse grupo, necessariamente, vai fazer parte da 'bancada da bala', porque defende a defesa individual", diz, referindo-se ao lobby da indústria armamentista.
A ampliação desse grupo é uma onda que veio na contramão das manifestações populares de 2013. "Isso é produto da alienação. Quem foi para rua, em grande medida, foi pedindo mudanças. Mas sem ter uma liderança capaz direcionar e coordenar (o movimento). Era 'contra tudo o que está aí'."
Queiroz considera que, caso o candidato do PSDB, Aécio Neves, seja eleito, temas como a redução da maioridade penal, considerada uma proposta conservadora, podem avançar facilmente no Congresso. "O PSDB perdeu em quantidade (reduziu de 12 para 10 o número de senadores), mas é uma bancada que se renova do ponto de vista qualitativo. Só que com viés conservador", diz

sábado, 4 de outubro de 2014

Um Show Maravilhoso.















O show de Lia Sophia e Priscila Castro no Rancho Show Bar.
Fotos: Rozinaldo Gracia.