sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
VOTE NO SERRA E FORTALEÇA O DEM DO ARRUDA,DO KASSAB
BILHETE
Integrantes do grupo de Orestes Quércia entabularam conversa com o grupo do prefeito Gilberto Kassab para que ele se mude do DEM para o PMDB em 2011.
AMOR PERFEITO
De acordo com um interlocutor do prefeito, isso dificilmente acontecerá caso José Serra (PSDB-SP) vença as eleições presidenciais em 2010, em aliança com o DEM. "Nesse caso, o partido sobreviverá e Kassab será seu nome mais forte." Em caso de derrota, o partido se desmilinguirá -e a migração para o PMDB paulista seria até um caminho natural, já que Kassab e Quércia se dão às mil maravilhas.
Mônica Bergamo
Integrantes do grupo de Orestes Quércia entabularam conversa com o grupo do prefeito Gilberto Kassab para que ele se mude do DEM para o PMDB em 2011.
AMOR PERFEITO
De acordo com um interlocutor do prefeito, isso dificilmente acontecerá caso José Serra (PSDB-SP) vença as eleições presidenciais em 2010, em aliança com o DEM. "Nesse caso, o partido sobreviverá e Kassab será seu nome mais forte." Em caso de derrota, o partido se desmilinguirá -e a migração para o PMDB paulista seria até um caminho natural, já que Kassab e Quércia se dão às mil maravilhas.
Mônica Bergamo
Suposto uso eleitoral do PAC é investigado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério Público Federal abriu inquérito civil público para investigar se o presidente Lula e a ministra e pré-candidata petista ao Planalto, Dilma Rousseff, usaram inaugurações e eventos do PAC para promoção pessoal.
O inquérito foi motivado por representação do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). Caso a Procuradoria entenda que houve uso de dinheiro público para a propaganda pessoal, o inquérito será transformado em ação à Justiça, que, em tese, pode tornar Dilma inelegível. A Presidência e da Casa Civil não comentaram o caso.
Ontem à noite, um pedido de vista suspendeu no TSE a votação de uma ação protocolada por PSDB, DEM e PPS que acusa Lula e Dilma de fazer propaganda antecipada ao discursarem numa inauguração em Minas Gerais. Votaram pelo arquivamento 3 dos 7 ministros.
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério Público Federal abriu inquérito civil público para investigar se o presidente Lula e a ministra e pré-candidata petista ao Planalto, Dilma Rousseff, usaram inaugurações e eventos do PAC para promoção pessoal.
O inquérito foi motivado por representação do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). Caso a Procuradoria entenda que houve uso de dinheiro público para a propaganda pessoal, o inquérito será transformado em ação à Justiça, que, em tese, pode tornar Dilma inelegível. A Presidência e da Casa Civil não comentaram o caso.
Ontem à noite, um pedido de vista suspendeu no TSE a votação de uma ação protocolada por PSDB, DEM e PPS que acusa Lula e Dilma de fazer propaganda antecipada ao discursarem numa inauguração em Minas Gerais. Votaram pelo arquivamento 3 dos 7 ministros.
Do Blog da Dilma
AE - Agencia Estado
SÃO PAULO - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceita libertar José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) em troca da renúncia dele ao governo do Distrito Federal. Na avaliação dos juízes, por ter ficado preso durante duas semanas, o governador não ameaça mais as investigações e não tem como obstruir o inquérito da Operação Caixa de Pandora. O que o STJ não aceita é que Arruda se mantenha apenas como "governador licenciado até o fim das investigações", como querem os advogados.
Preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), Arruda negocia renunciar ao mandato e pedir a soltura diretamente ao ministro Fernando Gonçalves, do STJ, relator do inquérito do "mensalão do DEM". O ministro, em caso de renúncia, relaxaria a prisão do governador, descartando o julgamento de habeas-corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).
Licenciado apenas, ele mantém poder político para barganhar com os aliados na Câmara Legislativa uma possível volta ao poder. Renunciando, Arruda apressa a soltura e não precisa mais esperar pelo julgamento do habeas na Corte. Arruda foi preso porque obstruiu as investigações da Operação Caixa de Pandora. Como governador, mobilizou recursos e pessoal do governo do DF para subornar uma testemunha.
A negociação ocorre há mais de uma semana. Ontem, o advogado de Arruda, Nélio Machado, anunciou que o governador afastado não voltará mais ao governo. Inicialmente, adotou o discurso de que ele assumiria o compromisso de ficar licenciado - se fosse colocado em liberdade pela Justiça. O discurso, por enquanto, é um ensaio para obter sinalização de que o governador será solto se executar um gesto político de que não pretende reassumir o governo. Porém, a tese da licença não é bem recebida por Gonçalves, nem pelo STF. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
SÃO PAULO - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceita libertar José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) em troca da renúncia dele ao governo do Distrito Federal. Na avaliação dos juízes, por ter ficado preso durante duas semanas, o governador não ameaça mais as investigações e não tem como obstruir o inquérito da Operação Caixa de Pandora. O que o STJ não aceita é que Arruda se mantenha apenas como "governador licenciado até o fim das investigações", como querem os advogados.
Preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), Arruda negocia renunciar ao mandato e pedir a soltura diretamente ao ministro Fernando Gonçalves, do STJ, relator do inquérito do "mensalão do DEM". O ministro, em caso de renúncia, relaxaria a prisão do governador, descartando o julgamento de habeas-corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).
Licenciado apenas, ele mantém poder político para barganhar com os aliados na Câmara Legislativa uma possível volta ao poder. Renunciando, Arruda apressa a soltura e não precisa mais esperar pelo julgamento do habeas na Corte. Arruda foi preso porque obstruiu as investigações da Operação Caixa de Pandora. Como governador, mobilizou recursos e pessoal do governo do DF para subornar uma testemunha.
A negociação ocorre há mais de uma semana. Ontem, o advogado de Arruda, Nélio Machado, anunciou que o governador afastado não voltará mais ao governo. Inicialmente, adotou o discurso de que ele assumiria o compromisso de ficar licenciado - se fosse colocado em liberdade pela Justiça. O discurso, por enquanto, é um ensaio para obter sinalização de que o governador será solto se executar um gesto político de que não pretende reassumir o governo. Porém, a tese da licença não é bem recebida por Gonçalves, nem pelo STF. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Planalto manda PT tirar viés estatizante do programa de governo de Dilma
Texto: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto, não gostaram do tom do documento intitulado A Grande Transformação, que contém as diretrizes do programa de governo petista. Lula e Dilma avaliaram que o texto passa a imagem errônea de que um governo chefiado pela ministra representará uma guinada à esquerda e terá caráter estatizante. Não foi só: querem agora que o PT deixe claro no programa que Dilma manterá os fundamentos da política econômica, como câmbio flutuante, metas de inflação e ajuste fiscal.
Bate-boca entre PSDB e PT antecipa disputa
O incômodo do presidente e da pré-candidata do PT em relação ao conteúdo do documento - que será apresentado no 4.º Congresso Nacional do partido, de 18 a 20 deste mês, em Brasília - foi transmitido na última quarta-feira (11) pelo Planalto aos integrantes da Executiva Nacional petista. Dilma reclamou que nem mesmo viu o texto, obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo e publicado na edição do último dia 5, e ficou surpresa com a repercussão negativa da proposta.
Ancorada pelo mote de um novo "projeto nacional de desenvolvimento", a plataforma do PT prega maior presença do Estado na economia, com fortalecimento das empresas estatais e das políticas de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), BB (Banco do Brasil) e CEF (Caixa Econômica Federal) para o setor produtivo.
Confusão
Porém, em reunião da coordenação de governo, na segunda-feira, Lula observou que já está fazendo isso. Para ele, a referência ao fortalecimento de estatais, do jeito que está no texto, pode criar confusão. Tanto o presidente como Dilma sempre dizem que o Brasil só conseguiu sair da crise mundial antes dos outros países por ter reforçado o papel dos bancos públicos.
Dilma elogia os bancos:
- Se não tivéssemos esses bancos, não sei o que seria de nós.
Na avaliação do Planalto, no entanto, o documento petista pode dar a impressão equivocada de que a pré-candidata do PT defende a reestatização de empresas. A principal recomendação de Lula é para o PT "evitar marolas" no debate.
Bate-boca entre PSDB e PT antecipa disputa
O incômodo do presidente e da pré-candidata do PT em relação ao conteúdo do documento - que será apresentado no 4.º Congresso Nacional do partido, de 18 a 20 deste mês, em Brasília - foi transmitido na última quarta-feira (11) pelo Planalto aos integrantes da Executiva Nacional petista. Dilma reclamou que nem mesmo viu o texto, obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo e publicado na edição do último dia 5, e ficou surpresa com a repercussão negativa da proposta.
Ancorada pelo mote de um novo "projeto nacional de desenvolvimento", a plataforma do PT prega maior presença do Estado na economia, com fortalecimento das empresas estatais e das políticas de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), BB (Banco do Brasil) e CEF (Caixa Econômica Federal) para o setor produtivo.
Confusão
Porém, em reunião da coordenação de governo, na segunda-feira, Lula observou que já está fazendo isso. Para ele, a referência ao fortalecimento de estatais, do jeito que está no texto, pode criar confusão. Tanto o presidente como Dilma sempre dizem que o Brasil só conseguiu sair da crise mundial antes dos outros países por ter reforçado o papel dos bancos públicos.
Dilma elogia os bancos:
- Se não tivéssemos esses bancos, não sei o que seria de nós.
Na avaliação do Planalto, no entanto, o documento petista pode dar a impressão equivocada de que a pré-candidata do PT defende a reestatização de empresas. A principal recomendação de Lula é para o PT "evitar marolas" no debate.
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